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domingo, 4 de fevereiro de 2018

Aula de Trabalho Pedagógico Coletivo



Aula de Trabalho Pedagógico Coletivo
ATPC dias 6 e 7 de fevereiro, 2018
Terça-feira: 9:50h às 12:30h – Quarta-feira: 13:00h às 15:30h

Temas/Assuntos:
- Atividades diagnósticas previstas para o período 5 a 9 de fevereiro,
- Comunicação: Tirar dúvidas referente ao e-mail funcional  @professor.educacao.sp.gov.br ;
- Criação dos Grupos pedagógicos de E-mail e WhatsApp;
Formação: A Importância do diagnóstico na aprendizagem.

                     Sugestão de Leituras: 

                                 Texto 1:
 “A importância da avaliação diagnóstica inicial”.

                               Texto 2: 
Por que sua escola precisa de diagnósticos de aprendizagem”
                        



 Bom trabalho a todos,

Professor Coordenador Martins Ramos


Texto 01:   A importância da avaliação diagnóstica inicial

Por: Muriele Massucato, Eduarda Diniz Mayrink.

A avaliação diagnóstica ajuda a identificar as causas de dificuldades específicas dos estudantes na assimilação do conteúdo. (Foto: Manuela Novais)
A avaliação diagnóstica ajuda a identificar as causas de dificuldades específicas dos estudantes na assimilação do conteúdo. (Foto: Manuela Novais)

Identificar o que os alunos já sabem antes de começar o trabalho de mais um ano letivo é essencial para iniciar o planejamento docente. Para garantir que nada seja deixado de lado, organizo um cronograma de ações pedagógicas e elaboro um plano semestral com os professores, em que analisamos os dados de cada turma e elaboramos as avaliações diagnósticas.

A avaliação diagnóstica ajuda a identificar as causas de dificuldades específicas dos estudantes na assimilação do conhecimento, tanto relacionadas ao desenvolvimento pessoal deles quanto à identificação de quais conteúdos do currículo apresentam necessidades de aprendizagem. Costumo dizer que ela possui três objetivos principais: identificar a realidade de cada turma; observar se as crianças apresentam ou não habilidades e pré-requisitos para os processos de ensino e aprendizagem; e refletir sobre as causas das dificuldades recorrentes, definindo assim as ações para sanar os problemas.

Ela pode ser feita em qualquer momento, mas no início do ano letivo permite conhecer melhor a realidade do aluno. O professor tem o dever de verificar o conhecimento prévio de cada um, constatando as condições necessárias para garantir a aprendizagem. Além disso, ela também funciona como uma análise do ensino na escola, já que os resultados das salas de aula de uma mesma série podem promover reflexões importantes para o replanejamento das propostas e atividades que devem ser oferecidas a todos.

Dentre os instrumentos que utilizo para verificar a aprendizagem das crianças, destaco:

- Produção de texto: retomo os gêneros trabalhados em cada série nas diferentes modalidades organizativas. Assim, planejo uma situação em que os alunos produzirão um texto de determinado gênero e analiso os aspectos linguísticos e discursivos de cada um.

- Leitura e interpretação de textos: organizo práticas de leitura para identificar quais habilidades os alunos dominam e quais ainda precisam desenvolver.

- Resolução de problemas envolvendo as operações: considero neste caso os diferentes tipos de problemas que envolvem as operações de adição, subtração, multiplicação e divisão.

- Cálculos diversos.

- Análise de dados das turmas: índice de alfabetização e resultado de avaliações anteriores.

A tabulação dos dados obtidos oferece um mapa da turma e permite identificar quais são os alunos que precisam de uma orientação maior. O plano de trabalho precisa ser definido para atender às necessidades desses estudantes, e muitas vezes torna-se necessário fazer uma intervenção pedagógica. O docente também não pode deixar de lado aqueles que têm mais facilidade, contemplando a todos em seu planejamento.



                                              Texto 2: 
Por que sua escola precisa de diagnósticos de aprendizagem.

Cada aluno tem uma velocidade e um formato de aprendizagem, por isso as turmas evoluem e respondem de maneira diferente aos estímulos pedagógicos.
Sabemos que existe uma grande variedade de fatores que interferem no processo de aprendizagem de uma turma, tais como: o histórico do aluno, o apoio familiar, as características psicossociais e cognitivas, as características do ambiente escolar, entre outros tantos.
Diante deste cenário, como entender as dificuldades, necessidades e prioridades pedagógicas de cada turma?
Claudio Franco, Diretor de Inovações da Mind Lab e idealizador do MISSU, destaca:
“A melhor forma de acompanhar e aprimorar progresso e o aprendizado dos alunos durante o ano é elaborar frequentes diagnósticos de aprendizagem das turmas. Os dados estatísticos encontrados devem ser utilizados na revisão do Plano Pedagógico da escola, na priorização dos conteúdos e no planejamento das intervenções no processo de ensino-aprendizagem.”
A palavra “diagnóstico” provém da medicina e significa a localização dos sintomas e causas – físicas ou mentais – de uma determinada doença ou distúrbio. Na educação, o termo é utilizado pelos “médicos da aprendizagem” e visa o acompanhamento e a avaliação diagnóstica da  aprendizagem de estudantes e turmas.
Mas, afinal, qual é a importância deste tipo de diagnóstico?
Como ele pode auxiliar gestores, coordenadores e educadores de escolas?
É comum escutarmos que uma turma que possui alunos com boas notas no boletim não enfrenta grandes dificuldades de aprendizagem. Apesar do bom rendimento nas notas bimestrais ou semestrais, os alunos podem ter dificuldades de aprendizagem que não são refletidas nas notas. Por vezes, a nota do aluno reflete um conhecimento momentâneo não fixado por decorar o assunto, por exemplo. Por isso é preciso criar um modelo de avaliação que vai além das provas.
Sabemos que nem sempre é possível alterar o planejamento das aulas de acordo com o relatório individual de cada aluno, mas os Coordenadores Pedagógicos e o Corpo Docente devem entender a necessidade de adaptar a escola às turmas e não o contrário. Para identificar essas necessidades, dificuldades e evoluções, a escola deve fazer a avaliação e o diagnóstico da aprendizagem escolar.
Esse diagnóstico tem o objetivo de:
Identificar habilidades críticas e definir habilidades prioritárias para cada ano, semestre ou bimestre letivo.
Sinalizar a necessidade de aulas de reforço segmentadas por áreas com base nas particularidades das turmas
Avaliar o progresso na proficiência dos alunos ao longo do Ensino Médio ou Ensino Fundamental
Permitir a revisão do Plano Pedagógico com base em evidências
No Ensino Médio – período dos vestibulares, do ENEM e de grande desafios para os alunos – é ainda mais necessário entender esse diagnósticos dos alunos e propor ações rápidas para vencer as lacunas no aprendizado.
As avaliações escolares e simulados calibrados pela TRI (metodologia utilizada no ENEM), que consideram o nível de proficiência do aluno nas habilidades, por exemplo, são uma boa alternativa para analisar os níveis de aprendizado das turmas do Ensino Médio.

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