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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

ATPC de 03 de Outubro de 2017.

                     ATPC - Aula de Trabalho Pedagógico Coletivo.

Caros professores, no encontro de terça-feira,  o tema central será: “Escola inclusiva”. 

Textos de Apoio:

a) Vídeo "Igual" - Curta-metragem Premiado.

b)O que é deficiência visual? – portal nova Escola.

c) Resolução SE 61, de 11-11-2014. - Dispõe sobre a Educação Especial nas unidades escolares da rede estadual de ensino.

Na oportunidade receberemos MARIA JAQUELINE que é deficiente visual e fará uma palestra com o tema “Como lidar com alunos com deficiências”.
Pelo fato da divisão do tempo do encontro, com a palestrante sugiro que façam as leituras dos textos de apoio antes da reunião, pois, apenas os revisitaremos durante a formação. 

Boa leitura!


Professor Coordenador Martins Ramos.


Texto 1

Igual - Curta-metragem Premiado.

Um curta Metragem sobre os valores Humanos.
Prêmios:
2008 - Melhor Curta estrangeiro - Festival Tirant de Mobil - Valencia - Espanha.
2009 - Tatu de Ouro no Festival de Cinema da Bahia -  Vencedor de melhor curta metragem. 




Texto 2       O que é deficiência visual?




Por: Ricardo Ampudia
É o comprometimento parcial (de 40 a 60%) ou total da visão. Não são deficientes visuais pessoas com doenças como miopia, astigmatismo ou hipermetropia, que podem ser corrigidas com o uso de lentes ou em cirurgias.




Segundo critérios estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) os diferentes graus de deficiência visual podem ser classificados em:

- Baixa visão (leve, moderada ou profunda):

Compensada com o uso de lentes de aumento, lupas, telescópios, com o auxílio de bengalas e de treinamentos de orientação.

- Próximo à cegueira:

Quando a pessoa ainda é capaz de distinguir luz e sombra, mas já emprega o sistema braile para ler e escrever, utiliza recursos de voz para acessar programas de computador, locomove-se com a bengala e precisa de treinamentos de orientação e de mobilidade.

- Cegueira:

Quando não existe qualquer percepção de luz. O sistema braile, a bengala e os treinamentos de orientação e de mobilidade, nesse caso, são fundamentais.

O diagnóstico de deficiência visual pode ser feito muito cedo, exceto nos casos de doenças degenerativas como a catarata e o glaucoma, que evoluem com o passar dos anos.

Como lidar com a deficiência visual na escola?


A escola pode recomendar aos pais e responsáveis que busquem fazer o exame de acuidade visual das crianças sempre que notarem comportamentos relacionados a dificuldades de leitura, dores de cabeça ou vista cansada durante as aulas.

Compartilhe a organização dos objetos da sala de aula com o aluno, a fim de facilitar o acesso e a mobilidade. Mantenha carteiras, estantes e mochilas sempre na mesma ordem, comunique alterações previamente e sinalize os objetos para que sejam facilmente reconhecidos.

O aluno cego tem direito a usar materiais adaptados, como livros didáticos transcritos para o braile ou a reglete para escrever durante as aulas. Antecipe a adaptação dos textos junto dos educadores responsáveis pela sala de recursos, que deve contar com máquinas braile, impressora e equipamentos adaptados.

A alfabetização em braile das crianças com cegueira total ou graus severos de deficiência visual é simultânea ao processo de alfabetização das demais crianças na escola, mas com o suporte essencial do Atendimento Educacional Especializado (AEE).

Vale lembrar que, de acordo com o Decreto 6.571, de 17 de setembro de 2008, o Estado tem o dever de oferecer apoio técnico e financeiro para que o atendimento especializado esteja presente em toda a rede pública de ensino. Mas cabem ao gestor da escola e às Secretarias de Educação a administração e o requerimento dos recursos para essa finalidade.

Oferecer ambientes adaptados, com sinalização em braile, escadas com contrastes de cor nos degraus, corredores desobstruídos e piso tátil, é mais uma medida importante para a inclusão de deficientes visuais. O entorno da escola também deve ser acessível, com a instalação de sinais sonoros nos semáforos e nas áreas de saída de veículos próximas da escola.


Todos os padrões de adaptação física da escola para receber alunos com deficiência estão no documento elaborado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas "NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos"




Texto 3:        Resolução SE 61, de 11-11-2014 

Dispõe sobre a Educação Especial nas unidades escolares da rede estadual de ensino.

O Secretário da Educação, com fundamento nas disposições dos artigos 58, 59 e 60 da Lei Federal 9.394/96, na Política Nacional de Educação Especial em sua perspectiva da Educação Inclusiva, na Resolução Conjunta SEDPCD/SES/SEE/SEDS/SEERT/ SEELJ/SEC/SEJDC/SEDECT 01/13, no Decreto 60.075/14, alterado pelo Decreto 60.328/14, que observa o disposto na Deliberação CEE 68/07, e considerando:
- o direito do aluno a uma educação de qualidade, igualitária e centrada no respeito à diversidade humana;
- a necessidade de se garantir atendimento a diferentes características, ritmos e estilos de aprendizagem dos alunos, público-alvo da Educação Especial;
- a importância de se assegurar aos alunos, público-alvo da Educação especial, o Atendimento Pedagógico Especializado - APE,
Resolve:
Artigo 1º - São considerados, para fins do disposto nesta resolução, como público-alvo da Educação Especial, nas unidades escolares da rede estadual de ensino, os alunos que apresentem:
I - deficiência;
II - transtornos globais do desenvolvimento - TGD;
III - altas habilidades ou superdotação.
Artigo 2º - Fica assegurado a todos os alunos, público-alvo da Educação Especial, o direito à matrícula em classes ou turmas do Ensino Fundamental ou Médio, de qualquer modalidade de ensino.
§ 1º - Aos alunos, público-alvo da Educação Especial, já matriculados na rede estadual de ensino, será assegurado o Atendimento Pedagógico Especializado - APE, com condições de acesso e apoio à aprendizagem, bem como à sua continuidade.
§ 2º - Os alunos, a que se refere o parágrafo 1º deste artigo, serão encaminhados para o Atendimento Pedagógico Especializado - APE adequado a suas deficiências, ou aos transtornos globais do desenvolvimento, ou, ainda, às altas habilidades/superdotação que apresentem, após avaliação pedagógica, a ser disciplinada em regulamento específico.
Artigo 3º - O Atendimento Pedagógico Especializado - APE dar-se-á:
I - em Sala de Recursos, definida como ambiente dotado de equipamentos, mobiliários e materiais didáticos, visando ao desenvolvimento de habilidades gerais e/ou específicas, mediante ações de apoio, complementação ou suplementação pedagógica, na seguinte conformidade:
a) com turmas de até 5 (cinco) alunos da própria escola e/ ou de diferentes escolas ou de outra rede pública de ensino;
b) com 10 (dez) aulas, para cada turma, atribuídas a professor especializado;
c) com número de alunos por turma definido de acordo com a necessidade de atendimento;
d) com atendimento individual e de caráter transitório a aluno, ou a grupos de alunos, com, no mínimo, 2 (duas) aulas semanais e, no máximo, 3 (três) aulas diárias, por aluno/grupo, na conformidade das necessidades avaliadas, devendo essas aulas ser ministradas em turno diverso ao de frequência do aluno em classe/aulas do ensino regular;
I I - em Classe Regida por Professor Especializado - CRPE, em caráter de excepcionalidade, para atendimento a alunos que apresentem deficiência intelectual, com necessidade de apoio permanente/pervasivo, ou deficiências múltiplas e transtornos globais do desenvolvimento, observando-se:
a) a indicação, e apenas nesses casos, da necessidade de atendimento em CRPE, devidamente fundamentada e comprovada em avaliação aplicada por equipe multiprofissional do Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado - CAPE, sempre que esgotados os recursos pedagógicos necessários para ermanência do aluno em classe comum do ensino regular;
b) a constituição de classe (CRPE) com até 6 (seis) alunos;
c) a preservação do caráter substitutivo e transitório do primeiro ao quinto ano do Ensino Fundamental;
d) a permanência do aluno na CRPE condicionada à emissão de parecer semestral da equipe escolar, conjuntamente com a equipe de Educação Especial da Diretoria de Ensino, e mediante a participação do supervisor de ensino responsável pela unidade escolar, com registros contínuos de acompanhamento e dos instrumentos próprios de avaliação.
Parágrafo único - Os alunos, de que trata o inciso II deste artigo, à vista dos resultados das avaliações semestrais, poderão ser matriculados em classe comum e em Sala de Recursos, sendo classificados no mesmo ano/série ou em ano/série subsequente.
Artigo 4º - Na ausência de espaço físico adequado para a instalação de Sala de Recursos na unidade escolar e/ou na comprovada inexistência de Sala de Recursos em escola próxima, o Atendimento Pedagógico Especializado - APE dar-se-á por meio de atendimento itinerante, observados os seguintes procedimentos:
I - apresentação de projeto, pela unidade escolar, à Diretoria de Ensino, para atendimento especializado itinerante aos alunos público-alvo da Educação Especial, contendo as seguintes informações:
a) número de alunos a serem atendidos;
b) justificativa para o atendimento;
c) dados completos de cada aluno a ser atendido: nome, RA, série/ano, escola de origem e horário de aulas na classe comum;
d) laudo clínico e/ou pedagógico que justifique o atendimento;
e) plano de atendimento com informações sobre local, horários e recursos disponíveis;
f) parecer favorável do supervisor de ensino responsável pela unidade escolar;
II - atendimento individual e de caráter transitório ao aluno, ou grupos de alunos, em horários programados, na conformidade das necessidades avaliadas, de forma a não exceder a 3(três) aulas diárias, ministradas em turno diverso ao de frequência do aluno em classe comum do ensino regular;
III - carga horária do professor especializado, com mínimo  de 2 (duas) e máximo de 8 (oito) aulas semanais por unidade escolar.
Parágrafo único - A constituição de turmas de Salas de Recursos, de Itinerância e de CRPE deverá observar o atendimento a alunos de uma única área de deficiência, ou de transtornos globais do desenvolvimento, ou de altas habilidades ou superdotação.
Artigo 5º - O Atendimento Pedagógico Especializado - APE de aluno matriculado em escola com funcionamento em período estendido será objeto de regulamentação específica.
Artigo 6º - Constituem-se requisitos que devem constar da solicitação de autorização para oferta de Atendimento Pedagógico Especializado - APE sob a forma de Sala de Recursos:
I - comprovação da existência de demanda, mediante apresentação de:
a) avaliação pedagógica e psicológica, em caso de deficiência intelectual;
b) laudo médico, no caso de deficiências auditiva/surdez, física, visual, surdocegueira, transtornos globais do desenvolvimento e deficiência múltipla e múltipla sensorial;
c) avaliação pedagógica, complementada por avaliação psicológica, quando necessário, em casos de altas habilidades ou superdotação;
II - disponibilidade de espaço físico adequado e acessível, em local não segregado, que garanta acesso e integração de todos os alunos ao ambiente escolar.
Artigo 7º - A autorização para oferta de Atendimento Pedagógico Especializado - APE, sob a forma de Sala de Recursos, na unidade escolar, observadas as exigências constantes do artigo 6º desta resolução, dar-se-á mediante processo devidamente instruído e autuado pela Diretoria de Ensino, a ser encaminhado à Coordenadoria de Gestão da Educação Básica - CGEB, contendo, obrigatoriamente, o que se segue:
I - ofício do Diretor de Escola da unidade escolar ao Dirigente Regional de Ensino, solicitando a autorização e especificando a(s) área(s) de deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades ou superdotação demandadas, bem como, em cada caso, o número de alunos/turmas a serem atendidos;
II - planilha em que constem: nome, RA, série/ano, escola de origem dos alunos a serem atendidos e os respectivos horários de aula na classe/sala comum;
III - fichas dos alunos, obtidas no Sistema de Cadastro de Alunos, com identificação das respectivas necessidades;
IV - parecer do Centro de Informações Educacionais e Gestão da Rede Escolar, por meio do Núcleo de Gestão da Rede Escolar e Matrícula - CIE/NRM, contendo:
a) indicação do espaço físico disponível para ser utilizado no prédio escolar;
b) cópia do croquis do local que sediará o Atendimento Pedagógico Especializado - APE, sob a forma de Sala de Recursos, observada sua não segregação, caráter específico e condições de acessibilidade;
c) análise da demanda, devidamente comprovada;
d) parecer do supervisor de ensino responsável pela unidade escolar;
e) parecer da Equipe de Educação Especial da Diretoria de Ensino;
f) manifestação conclusiva do Dirigente Regional de Ensino.
Parágrafo único - A criação do Atendimento Pedagógico Especializado - APE, sob a forma de Sala de Recursos, na unidade escolar, somente será considerada autorizada após a Coordenadoria de Gestão da Educação Básica - CGEB exarar parecer favorável, deferindo a solicitação.
Artigo 8º - O docente que atuar no Atendimento Pedagógico Especializado - APE, sob a forma de Sala de Recursos, Itinerância ou CRPE, deverá ter formação na área da necessidade educacional especial, observada, no processo de atribuição de classes/ aulas, a ordem de prioridade na classificação dos docentes, relativamente às respectivas habilitações/qualificações, de acordo com a legislação pertinente.
Artigo 9º - O professor especializado, que atue em Sala de Recursos, Itinerância ou CRPE, responsabilizar-se-á por:
I - atender o aluno, público-alvo da Educação Especial, na conformidade do que estabelece esta resolução;
II - participar da elaboração da proposta pedagógica da escola;
III - realizar a avaliação pedagógica inicial dos alunos, público-alvo da Educação Especial, que dimensionará a natureza e o tipo de atendimento indicado, além do tempo necessário à sua viabilização;
IV - elaborar relatório descritivo da avaliação pedagógica inicial;
V - elaborar e desenvolver o Plano de Atendimento Individualizado;
VI - integrar os Conselhos de Classe/Ciclo/Ano/Série/Termo;
VII - oferecer apoio técnico-pedagógico ao professor da classe/aulas do ensino regular, indicando os recursos pedagógicos e de acessibilidade, bem como estratégias metodológicas;
VIII - participar de ações de formação continuada;
IX - manter atualizados os registros de todos os atendimentos efetuados, conforme instruções estabelecidas para cada área;
X - orientar os pais/responsáveis pelos alunos, bem como a comunidade, quanto aos procedimentos e encaminhamentos sociais, culturais, laborais e de saúde;
XI - participar das demais atividades pedagógicas programadas pela escola.
Artigo 10 - Com o objetivo de proporcionar apoio necessário aos alunos, público-alvo da Educação Especial, matriculados em classes ou turmas do Ensino Fundamental ou Ensino Médio, de qualquer modalidade de Ensino, a escola poderá contar com os seguintes profissionais:
I - professor interlocutor da LIBRAS/Língua Portuguesa, conforme admissão regulamentada pela Resolução SE 38/2009, para atuar na condição de interlocutor, em LIBRAS, do currículo escolar, entre o professor da classe/aulas do ensino regular e o aluno surdo/deficiência auditiva;
II - professor tradutor e intérprete da LIBRAS/ Língua Portuguesa, portador de um dos títulos exigidos para o professor interlocutor da LIBRAS na Resolução SE 38/2009 e da qualificação nas áreas das deficiências solicitadas, para atuar na condição de tradutor e intérprete do currículo escolar, entre o professor da classe/aula comum e o aluno surdo cego;
III - professor instrutor/mediador, portador de licenciatura plena com qualificação nas áreas das deficiências solicitadas, com o objetivo de intermediar o currículo escolar, entre o professor da classe/aula comum e o aluno que, além da deficiência múltipla sensorial, apresenta surdo cegueira ou deficiência física;
IV - cuidador, de acordo com o Termo de Ajustamento de Conduta, firmado entre o Ministério Público/Governo/SP e as Secretarias da Educação e Saúde, para atuar como prestador de serviços, nas seguintes situações:
a) quando requerido e autorizado pela família;
b) para alunos com deficiência, cujas limitações lhes acarretem dificuldade de caráter permanente ou temporário no cotidiano escolar, e que não conseguem realizar, com independência e autonomia, dentre outras, atividades relacionadas à alimentação, à higiene bucal e íntima, à utilização de banheiro, à locomoção, bem como à administração de medicamentos, constantes de prescrição médica e mediante autorização expressa dos responsáveis, salvo na hipótese em que esta atividade for privativa de enfermeiro, nos termos da legislação específica.
Artigo 11 - O registro do desempenho do aluno com deficiência intelectual deverá refletir seu rendimento escolar, em relação ao planejado na adaptação curricular registrada na Ficha Pedagógica Individual.
Artigo 12 - Esgotadas todas as possibilidades de avanço no processo de escolarização e constatada significativa defasagem entre idade e série/ano frequentado, as escolas poderão viabilizar, ao aluno com severa deficiência intelectual ou grave deficiência múltipla, matriculado em CRPE, grau de terminalidade específica do Ensino Fundamental, certificando-o com o termo de conclusão de série/ano, acompanhado de histórico escolar que apresente, de forma descritiva, as competências por ele desenvolvidas.
Parágrafo único - A expedição do grau de terminalidade, de que trata o caput deste artigo, somente poderá ocorrer:
1 - em casos plenamente justificados e mediante relatório de avaliação pedagógica, com participação e anuência da família, e parecer do Conselho de Classe/Série aprovado pelo Conselho de Escola, devidamente visado pelo supervisor de ensino, responsável pela unidade escolar, e pela equipe de Educação Especial, da Diretoria de Ensino;
2 - a aluno com idade mínima de 17 (dezessete) anos.
Artigo 13 - A escola deverá, rotineiramente, articular-se com os órgãos oficiais ou com as instituições que mantêm parcerias com o Poder Público, a fim de obter informações que orientarão as famílias no encaminhamento dos alunos a programas especiais, voltados para o trabalho, com vistas a uma efetiva integração na sociedade.
Artigo 14 - Ao Dirigente Regional de Ensino caberá:
I - indicar até 2 (dois) supervisores e, no mínimo, 1(um) Professor Coordenador do Núcleo Pedagógico - PCNP, para acompanhamento, orientação e avaliação específicas das atividades de Educação Especial;
II - assegurar o levantamento da demanda de alunos, público-alvo da Educação Especial, que necessitam de Atendimento Pedagógico Especializado;
III - zelar pela manutenção do cadastro atualizado de alunos, público-alvo da Educação Especial;
IV - divulgar amplamente, junto às unidades escolares, as possibilidades de formação para o mundo do trabalho dos alunos, público-alvo da Educação Especial, na conformidade dos programas implementados pela Secretaria da Educação e/ou por outros órgãos/entidades afins.
Artigo 15 - Caberá à Coordenadoria de Gestão da Educação Básica - CGEB promover orientação, por meio de instruções que atendam às especificidades e necessidades dos alunos, público alvo da Educação Especial.
Parágrafo único - As situações e/ou casos não previstos pela presente resolução serão objeto de análise do grupo de trabalho constituído por representantes dos departamentos, centros e/ou núcleos das Coordenadorias e demais órgãos da estrutura da Secretaria da Educação.
Artigo 16 - As Coordenadorias de Gestão de Recursos Humanos - CGRH e de Gestão da Educação Básica - CGEB poderão baixar orientações complementares para cumprimento do disposto nesta resolução.
Artigo 17 - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir do início do ano letivo de 2015 e ficando revogadas as disposições em contrário, em especial, as Resoluções SE 11, de 31-1-08, e 31, de 24-3-08.

Nota:
Decreto nº 60.075/14;
Decreto 60.328/14:
Deliberação CEE 68/07;
Lei Federal 9.394/96;
Resolução Conjunta SEDPCD/SES/SEE/SEDS/SEERT/SEELJ/SEC/SEJDC/SEDECT nº 01/13;
Res. SE nº 38/09;
Revoga Res. SE nº 11/08;
Revoga Res. SE nº 31/08.

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

ATPC Aula de Trabalho Pedagógico Coletivo

         Tema Central: JUSTIÇA RESTAURATIVA
                         ATPC   de 26 e 27 de setembro.

Caros professores, para os encontros de terça-feira (ensino  fundamental) e quarta-feira (ensino médio) o tema central será comum aos dois segmentos. Abordaremos a “Justiça Restaurativa”, assim continuaremos a debater os temas/assuntos levantados nas 3 ATPCs anteriores. 
                                                  

                                     Educação não transforma o mundo. 
                                                         Educação muda as pessoas. 
                                                           Pessoas transformam o mundo.
                                                                                    (Paulo Freire).


Justiça Restaurativa
pinterest
Objetivo Geral:  Possibilitar ao grupo de professores  um aprofundamento sobre o tema – Justiça Restaurativa, gerando um debate crítico e participativo com possíveis encaminhamentos.

Temas e Conteúdos: Justiça restaurativa, mediação, conflito, círculo restaurativo, diversidade.

Desenvolvimento:

ü  Leitura do manual de Justiça Restaurativa;
ü  Vídeos sobre o tema;
ü  Debate e aprofundamento;
ü  Encaminhamentos.




Coordenadores:
Prof.  Martins Ramos.
 Prof. Daniel Freitas





Vídeo 1
O QUE É JUSTIÇA RESTAURATIVA | CARLA BOIN

Carla Boin é advogada, mediadora e consultora em gestão de relacionamentos.





http://www.casadosaber.com.br/



Vídeo 2
Justiça Restaurativa: 10 anos de implementação no Brasil.






https://www.youtube.com/watch?v=jLMfv2-AEqo&t=32s  acessando em 22/09/2017  - PNUDBrasil


Vídeo 3

Programa Justiça Restaurativa apresenta resultados educativos em uma escola de Pelotas.


https://www.youtube.com/watch?v=s-fIO8ZVct8   acessando em 22/09/2017. Notícias TJRS Justiça Gaúcha.
https://www.youtube.com/watch?v=s-fIO8ZVct8   acessando em 22/09/2017. Notícias TJRS Justiça Gaúcha.




A abordagem de uma cultura de paz e de introdução dos valores da convivência nas escolas é fundamental para uma formação mais cidadã das nossas crianças e jovens  e é uma necessidade dos tempos atuais. Quando se fala em cultura de paz, fala-se em aprendizagem cooperativa, em educação multicultural, em aprendizagem de valores, em redução de preconceitos e na criação de uma cultura de prevenção de violência.
A escola, em razão da diversidade e da pluralidade, é palco constante de conflitos interpessoais, os quais muitas vezes desencadeiam-se para a violência.
 O fenômeno da violência escolar há muito tem chamado a atenção e é necessária a atuação de todos para o enfrentamento do problema.  (...).  Extraído do manual Prático do CURSO DE INTRODUÇÃO À JUSTIÇA RESTAURATIVA PARA PROFESSORES MEDIADORES ESCOLARES E COMUNITÁRIOS
MANUAL PRÁTICO

Professores, no link abaixo vocês terão acesso ao MANUAL completo.

Boa Leitura!

       Clique Ali >>>>>         Manual Prático Justiça Restaurativa


Professor Martins Ramos.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

ATPC 19 DE SETEMBRO - 2017

                    ATPC- Aula De Trabalho Pedagógico Coletivo

Caros professores, na sequência do estudo e debates sobre a temática: “violência escolar” abordaremos no encontro desta terça-feira, os noticiários recentes sobre agressões sofridas por professores em local de trabalho.
Penso que a boa relação aluno/ professor em nossa escola, nos coloca fora destes noticiários, porém é salutar rever nossas ações e aprofundar nossos conhecimentos sobre: presença pedagógica; empatia e pertencimento. Sendo assim, proponho este debate, para tanto indico algumas leituras quem posto abaixo:   

Bom trabalho!


Professor Coordenador Martins Ramos. 




 A importância da relação Professor x Aluno 


Pensando em educação e principalmente na forma em que aprendemos ou apreendemos algum conteúdo, resolvemos focar nossa discussão nesse mês sobre o relacionamento entre professor e aluno. Essa é uma relação que frequentemente lembramos, seja ela positiva ou não. Nosso foco será como se dá essa interrelação professor-aluno de forma produtiva.

Muitas vezes buscamos nos nossos professores referências de comportamentos, valores e atitudes e quando esse vínculo torna-se positivo, levamos conosco como modelo de conduta. O professor não está apenas em sala de aula, nos ensinando apenas conteúdo escolar, ele nos ensina sobre a vida, como podemos lidar com os relacionamentos, nos ajudando a acreditar que podemos ser cuidados, pois muitas vezes essa relação está permeada pela paciência e benevolência.

Especialmente nos primeiros anos escolares, sabemos o quanto é importante para cada criança perceber, sentir, no olhar do professor que ela é bem-vinda, que aprender é bom. 

J. L. Moreno aborda em sua teoria a importância do ‘campo relaxado’, que nada mais é do que um local aonde podemos nos expor sem medo. Sem receio seremos mais criativos e espontâneos. Se a escola for um campo relaxado, em que o aluno estiver à vontade para se colocar, seja em forma de palavras e/ou comportamentos, o aprendizado poderá ser mais proveitoso.

O professor ajuda a criar esse campo a partir do seu jeito de lidar com os alunos, a forma de cobrar o conteúdo e principalmente como reconhece o desenvolvimento deles, comunicando-os.

Neste sentido, para nós pensar em educação é pensar num processo de aprendizagem que envolve professor-aluno como parceiros de uma caminhada que leva em conta a formação pessoal e profissional.

Nossos agradecimentos aos professores que no dia-a-dia de suas atribuições buscam colaborar com uma educação que de fato seja inclusiva, que respeitam a diversidade de seus alunos e têm como princípio que o acesso a educação  é direito de todos.



                   Professor e Aluno: entenda a importância dessa relação.

Uma relação extremamente importante para qualquer estudante, independentemente de sua idade ou seu grau de formação, é aquela que se estabelece com o educador. Já pensou que, se professores e alunos mantêm um bom relacionamento em sala de aula, o aprendizado se torna mais eficiente e passa a existir um maior engajamento de ambas as partes?

Como é a convivência em sua sala de aula?

Essa é uma pergunta essencial que educadores de todos os níveis de aprendizado devem se fazer. Afinal, ter uma boa convivência com os alunos, em vez de alimentar relações conflituosas e de tensão, é uma ótima forma de garantir um ambiente saudável, muito mais propício ao aprendizado.

Salas de aula com brigas constantes, alunos desafiando a autoridade do professor a todo momento e processos de intimidação definitivamente não favorecem a convivência adequada entre professores e alunos. Mas fato é que, infelizmente, essa tensão pode estar ainda mais presente no ensino de adolescentes da chamada geração Z.

Como estabelecer uma relação de confiança?

Para contornar esses desafios, é preciso estabelecer uma relação de confiança entre alunos e professores, já que, quando existe esse sentimento em sala de aula, os alunos têm mais disposição para aprender e os professores se sentem mais motivados para aprimorarem seu processo didático.

Mas como colocar isso em prática?
Comece pela transparência no estabelecimento de critérios avaliativos. Assim seus alunos saberão exatamente o que esperar em relação às notas, aos esforços de estudo e ao desempenho geral. Além disso, procure criar um ambiente em que seja possível questionar temas e aprender em conjunto, sem repreender perguntas e curiosidades, por mais básicas que sejam. Os alunos devem se sentir confortáveis para expressar suas dúvidas livremente.

E o que fazer com conflitos de personalidade?

Uma sala de aula sempre reúne um conjunto de vários tipos de personalidade, incluindo aí até mesmo a do professor. Alguns são mais tímidos, outros mais extrovertidos. Há aqueles que gostam de demonstrar conhecimento, aqueles que buscam afirmação, bem como aqueles que são extremamente inseguros. Sendo assim, como lidar de forma sustentável com essa diversidade, uma vez que os conflitos são naturais da vivência em sociedade?

Nesse contexto, é importante que o professor aja como um verdadeiro administrador de conflitos, a fim de estabelecer, da melhor forma possível, um equilíbrio entre todas essas personalidades. No caso, repreender atitudes desrespeitosas, garantir voz aos alunos mais tímidos e também estimular o convívio saudável entre eles passam a figurar entre as tarefas do educador.

Pertencimento.

Outra importante função do professor consiste em fomentar, dentro da sala de aula, o espírito de grupo e de pertencimento dos alunos. Esse sentimento deve estar presente para estimular o engajamento dos estudantes nos estudos e também na vida social escolar como um todo. Isso pode ser feito por meio de atividades em grupo, discussões em sala e constante estímulo à cooperação.

Diálogo


Independentemente dos tipos de personalidade dos alunos, é imprescindível que a relação seja permeada de muito diálogo. Assim, cada tarefa deve vir acompanhada de explicações sobre sua importância e respectiva pertinência para os propósitos educacionais do curso, fazendo com que o estudante compreenda ao máximo sua função. Se surgirem desentendimentos, tem-se automaticamente uma brecha para, mais uma vez, esclarecer propósitos e papéis. É preciso ter sempre em mente que o diálogo é a melhor reposta para os problemas em sala!

Fonte: http://appprova.com.br/professor-e-aluno/ acessado em 11/09/2017

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

ATPC 12 De Setembro



Caros professores, no último encontro definimos que o tema central da pauta da ATPC (Aula de Trabalho Pedagógico Coletivo) seria planejar coletivamente ações e estratégias voltadas aos alunos que apresentaram baixo rendimento. Esta coordenação já fez o levantamento de alunos com médias inferiores ao que desejamos, com base nos dados dos bimestres anteriores (1.º e 2.º).  Sendo assim, vamos nos organizar no sentido de socializar ações exitosas em determinas turmas para elaborarmos ações imediatas para os alunos que apresentam lacunas em determinadas habilidades. 


FORMAÇÃO CONTINUADA



Continuidade.
O tema "Violência no ambiente escolar" iniciado no encontro anterior, também será estudado nesta semana, portanto façam as leituras sugeridas.
(textos e vídeos abaixo)

Bom trabalho a todos!


Professor Coordenador Martins Ramos.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

HTPC de 5 e 6 de Setembro


            HTPC - Aula de Trabalho pedagógico Coletivo

Dia 05/09 Ensino Fundamental   Das 9:50h às 12:20h
Dia 06/09 Ensino Médio               Das 13:00h às 15:30h



Sugestão de Leitura:                                                                                                           
É Possível Superar A Violência na Escola ? - Construindo Caminhos Formação Moral

Tognetta, Luciene Regina Paulino  - EDITORA DO BRASIL

Violência, indisciplina e incivilidade se tornaram parte do cotidiano escolar, levando educadores a dedicarem boa parte do tempo para resolver os problemas de relacionamento interpessoal que acontecem na escola. Tal questão tem gerado desmotivação para o trabalho docente, visto que os problemas presentes nas relações interpessoais contrariam o desejo dos educadores: formar pessoas mais autônomas, responsáveis e respeitosas. Embora tenham esse desejo, muitos educadores não sabem como intervir em situações de conflito. Como reverter esse quadro? Como intervir quando falta o respeito, a solidariedade? Como fazer para que crianças e adolescentes possam se relacionar sem o uso da violência física ou verbal? Essas e muitas perguntas instigam-nos a cada dia buscar por respostas, e nos levam a repensar nossa tarefa de educadores.

Boa Leitura!

Professor Coordenador: Martins Ramos   


                      Debatendo a resolução de conflitos no ambiente escolar.



                         Como combater a indisciplina e as incivilidades? 


Yves de La Taille e Telma Vinha.


Família, escola e valores morais 




Quatro dicas essenciais para gerir conflitos em sala de aula
(Gisele Vitório)


Conflitos em sala de aula são cada vez mais comuns e em inúmeras situações as reações são as mais surpreendentes possíveis, pois vão desde o silêncio, passando pelas lágrimas de medo durante os conflitos até a explosão de raiva que parte para a agressão física. Muitos desses conflitos são gerados porque alunos e, muitas vezes, os professores não sabem lidar com as emoções no auge do conflito. Desta forma, o que seria simplesmente resolvido de maneira pacífica passa a ser um entrave na relação aluno professor.

Diante disso, o que pode ser feito? Como ter domínio do que sai do controle?

Alguns caminhos são eficientes para gerir um conflito em sala de aula e a maioria deles começa antes mesmo do conflito. Veja abaixo algumas dicas:


1. Observe: Enquanto educadora, percebo que um conflito não começa quando as emoções negativas se tornam visíveis a todos, portanto, é importante estar atento às anormalidades em sala de aula. Sempre foi possível verificar que os alunos têm um comportamento padrão, portanto, quando algo atípico acontecia na sala, era perceptível. Um aluno que interage bastante, por exemplo, se está quieto é por que tem algo de anormal em seu comportamento comum e por isso precisa ser melhor observado.

2. Desenvolva a empatia: Devemos sempre considerar que o aluno tem problemas, como qualquer outro indivíduo e por isso merece todo o respeito. Entender isso é o começo de uma relação mais eficiente entre as partes. Ter um olhar sobre os problemas e não sobre o aluno como “Aluno-Problema” auxilia no relacionamento entre as partes. Um bom exemplo disso é que se um estudante está tendo dificuldades para dormir em casa devido a problemas familiares, acabará irritado no dia seguinte e poderá ser mais agressivo em sala de aula. O caminho é a comunicação. Um bom professor sempre vai escutar seu aluno, procurando ter empatia pela situação dele.


3. Faça do problema um aprendizado: Um bom caminho é fazer do problema do aluno uma situação contextualizada no aprendizado. Se um professor de Geografia consegue trabalhar os problemas urbanos em sala de aula de maneira a contextualizar a situação do aluno que convive em uma comunidade de difícil acesso ele está mostrando ao estudante que o conhecimento prévio adquirido durante sua vida é importante para a formação escolar. O aluno terá maiores possibilidades de verificar resolução para seu problema, bem como entenderá o respeito que o professor tem por ele.


4. Seja positivo e mantenha a calma: A última dica é sempre manter-se positivo, mesmo nas situações mais críticas. Quase todo professor passa por um desgaste muito grande até porque são muitos os desafios enfrentados diariamente, mas ser positivo e encarar com mais leveza o cotidiano escolar tornam o ambiente mais agradável. O único sorriso que seu aluno tem, muitas vezes é o seu, Professor! Procure sorrir e tenha a certeza de que o retorno do seu sorriso, mesmo se tratando do aluno mais complicado, será sempre um sorriso.


Acessado em 01/09/17 http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=2823