- Projetos escolares sob a luz do “Programa Novo
mais Educação -MEC”.
- Formação:
O professor Leitor e a gestão de sala de aula, com olhar para os projetos de vida
dos discentes.
Colegas, após
a leitura dos textos de apoio (seguem abaixo) pensei em vários tipos de sonhos.
Sonhos possíveis;
Sonhos utópicos;
Sonhos
grandes, médios e pequenos;
Sonho com
projeto;
Sonho sem
projeto;
Sonho com
projeto, mas sem ação.
Sonho com
perspectiva;
Sonho para sonhar
e continuar sonhando... “gerundiando” e o tempo passando.
Sonhar para
quê?
Sonhos, todos
temos? O aluno tem?
Pois, bem
vamos às leituras para relacionarmos Texto x Texto e Textos x Temas.
Texto 1: Cadeira de balanço
Eliana Jacob Almeida
Minha mãe tinha visto em um filme: era uma cadeira grande de
vime, sem pés, que ficava pendurada em cima de uma piscina. Ali a atriz passava
horas lendo seus romances adocicados. Como adorava ler, a partir daquele
instante, aquela cadeira passou a povoar os sonhos de minha mãe. Ouvíamos
sempre declarar, com suspiros, que maravilha seria passar umas horas lendo em
tão confortável cadeira. Anos se passaram, e um dos meus irmãos, na época
recém-formado, resolveu fazer uma viagem para o sul com dois amigos, num fusca
azul-marinho que nós tínhamos.
Lá, ele se deparou com a famosa cadeira de balanço e não teve
dúvidas: gastou o que tinha para realizar o sonho da dona Ely. A cadeira era
tão grande que não cabia no carro, enviou-a pelo correio. Enfim chegou o objeto
dos sonhos de minha mãe, mas para sua frustração –e nossa também—não havia em
nossa casa uma viga sequer onde se pudesse pendurar tal cadeira. Ficou guardada anos, empoeirou,
criou teias de aranha e uns trinta anos depois, quando todos os filhos se
formaram, casaram-se e veio a viuvez,
minha mãe vendeu a casa, foi para um apartamento e a cadeira foi para o lixo.
Ouço com frequência a máxima oriental: “cuidado com seus
sonhos” e a história da cadeira explica tudo. Passamos nossa vida elegendo
cadeiras que serão a resolução de nossos problemas, a concretização de nossos
sonhos ou a realização de nossa felicidade. Nem sempre chegam, é verdade, mas
talvez seja melhor assim, porque às vezes – quando chegam – é muito triste
descobrir que elas não cabem na nossa realidade, fazem parte do mundo dos
sonhos.
Outro dia vi uma cena de um filme, de relance – não sei o
nome – em que um rapaz foi visitar um tio, que era publicitário em Nova York, e
perguntou o que ele fazia em seu trabalho, ao que o tio respondeu: “Eu faço as
pessoas infelizes”. Percebendo o espanto do sobrinho, acrescentou: “Eu faço as
pessoas infelizes ao pensarem que só estarão bem se comprarem o produto que
estou oferecendo”. Falou com convicção, porém com tristeza. Essa cena mostra o que
deve ser tarefa nossa em uma sociedade capitalista que estimula o tempo todo o
consumismo desenfreado: adquirir apenas o necessário; o que, de verdade, é
essencial para nós. Caso contrário, de duas, uma: ou continuaremos infelizes,
sonhando a com a nossa “cadeira de balanço” ou então, pagaremos em infinitas
vezes a “cadeira” que não teremos onde colocar.
Nesse período de férias, em que a reflexão nos invade,
começamos já esboçar os planos para o próximo semestre. Desejo a todos os
leitores um bom descanso, com bons projetos e sonhos possíveis e importantes,
daqueles que passam pelo crivo da
consciência. Que todos nós nos
convençamos de que as melhores conquistam vêm de dentro, de uma luta constante
em ser melhor e mais útil nesse mundo que se especializa em prometer a
felicidade por meio de “cadeiras de balanço”.
Eliana Jacob Almeida é professora e escritora. Apaixonada
por Literatura, acredita na palavra como instrumento para mudar o mundo.
Acessando em 05 de abril 2017 - http://jornal4cantos.com.br/cadeira-de-balanco/
Texto 2: MÃOS TALENTOSAS – A HISTÓRIA DE BEN CARSON
Texto 2: MÃOS TALENTOSAS – A HISTÓRIA DE BEN CARSON
(Trecho do
filme).
acessado em 07/04/2017 https://www.youtube.com/watch?v=Ee0cZRZ4G4Y
Texto 3: MÃOS
TALENTOSAS – A HISTÓRIA DE BEN CARSON
Resenha do
filme mãos talentosas
Mãos
Talentosas retrata a vida de Ben, um menino pobre, negro, que não tinha muita
chance de crescer na vida, ou seja, de se tornar um homem bem sucedido. Ben
sempre tirava notas muito baixas na escola e por conta disto era altamente
criticado pelos colegas, fazendo com que ele se sentisse como uma pessoa burra,
e assim desenvolvendo um temperamento muito agressivo.
A mãe de Ben
sempre acreditou no potencial de seu filho, incentivando-o a estudar, a trocar
a TV por bons livros, a não desistir, pois acreditava que o filho teria um
futuro totalmente diferente do seu.
Através do
esforço, incentivo e dedicação da mãe, Ben chegou a ser o melhor aluno da sala.
Cresceu e conseguiu alcançar o seu objetivo, não só se tornou médico, mas o
melhor neurocirurgião do mundo.
Quando
comparamos o filme ao universo do coaching, logo podemos perceber o poder da
Programação Mental Positiva, exercida pela mãe de Ben, que o ensinava todo o
tempo a materialização dos seus pensamentos, ou seja, fazendo com que ele
acreditasse que pensar positivamente o levaria a uma realidade de sucesso, amor
e paz.
A mãe de Ben
trabalhava em seu filho a Lei da Atenção Concentrada, esta lei dispõe que
quando uma pessoa concentra a sua atenção numa ideia esta se concretiza por si mesma. Ela fez com
que ele acreditasse que podia fazer tudo o que as outras pessoas faziam, mas
sempre de uma forma melhor. Ajudou-o a expandir sua inteligência e sua crença
em Deus e em si mesmo.
Ben foi
ajudado por sua mãe a quebrar crenças limitantes e potencializar a sua auto-estima,
despertando e aumentando a consciência do seu poder pessoal. Ben passou a
caminhar para a evolução do seu eu. Sua fé o levou a perseguir e a alcançar o
seu sonho de se tornar um dos mais importantes neurocirurgiões do mundo.
Mônica
Bastos
acessado em 8 de abril, 2017 - http://monicabastos2005.blogspot.com.br/2011/07/resenha-do-filme-maos-talentosas.html