Caros professores,
para o nosso encontro(ATPC) de terça-feira, 29 de novembro, faremos uma “roda
de conversa” onde trataremos do tema: Analfabetismo funcional. Para tanto, sugiro
que para o encontro, vocês apresentem textos, relatos, fatos reais de nossa escola ou exemplos
de outras unidades escolares sobre a temática abordada.
sugestão de leitura: apresento alguns vídeos e textos como um subsidio inicial dos nossos trabalhos.
Antes, porém, em atendimento a alguns professores deixo o link de acesso direto à SED (secretaria Digital) para a digitação das notas bimestrais e quinto conceito.
SED clique AQUI - digitação
Professor Coordenador Martins Ramos.
ANALFABETOS FUNCIONAIS
A) analfabetos: não conseguem ler textos
simples;
B)
alfabetizados de nível RUDIMENTAR: localizam
informações em textos curtos;
ALFABÉTICOS
A)alfabetizados
de nível BÁSICO: compreendem textos
de média extensão, resolvem problemas;
B)
alfabetizados de nível PLENO: não
têm problemas em compreender textos longos, avaliam informações, realizam
análise crítica, interpretam tabelas, mapas e gráficos.
30% dos
universitários são analfabetos funcionais.
Pesquisa mostra que alunos saem completamente analfabetos das escolas.
A cultura
escrita e o analfabetismo funcional
Especialista
fala sobre analfabetismo funcional no Brasil
Analfabetismo Funcional:
Uma Realidade Brasileira
Atualmente,
o analfabetismo funcional alcança um número considerável de brasileiros, cerca
de 13 milhões. Refletir sobre esse preocupante índice é uma forma de
estabelecer uma engrenagem para erradicar com o analfabetismo e todos os
aspectos que o sustentam: discriminação, exclusão e dificuldade em comunicação.
Por Rafael
Pinheiro
Fala-se em
educação, hoje, evidenciando um caráter amplo, democrático, plural e
irrestrito. A escola brasileira garantiu (e ainda garante) o ingresso do aluno
à educação de base, cumprindo um dos pilares da sociedade moderna. Mas, a
permanência de crianças e jovens no espaço educacional, é um desafio
gigantesco, demonstrando uma triste realidade.
O plano de
valorização da educação e, consequentemente do aluno, permeia problemas que
envolvem uma ampla cadeia reflexiva, instaurando desdobramentos complexos, contraditórios
e em alguns casos assustadores. A educação não depende só de novos incentivos,
edifícios e materiais coloridos e atraentes, mas, também, de um olhar clínico
para diversos envolvimentos, desenvolvimentos, rupturas e análises com
resultados satisfatórios, como, por exemplo, o número considerável de
analfabetos funcionais no Brasil: uma realidade preocupante.
O
analfabetismo divide-se em duas vertentes: o analfabetismo absoluto e o
analfabetismo funcional. No primeiro caso, a pessoa não teve nenhum ou pouco
acesso à educação. No segundo caso, a pessoa é capaz de identificar letras e
números, mas não consegue interpretar textos e realizar operações matemáticas
mais complexas. As duas formas de analfabetismo comprometem o desenvolvimento
pessoal e social do indivíduo.
De acordo
com o diretor de relações com o mercado do Instituto Monitor, Eduardo Alves,
mais do que limitar a inclusão da pessoa enquanto cidadão, o analfabetismo
restringe o desenvolvimento profissional. “Isso reflete no país como um todo.
Vivemos em um momento de ‘apagão de talentos’, de falta de mão-de-obra
especializada, e está tudo relacionado com a base da educação brasileira, que
ainda deixa a desejar”, explica Alves.
Segundo a
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), publicada em 2014 pelo IBGE,
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o analfabetismo tem caído no
país, mas ainda alcança 13 milhões de brasileiros acima de 15 anos, o que
corresponde a 8,3% da população. “O ponto mais preocupante revelado pelo estudo
é que o analfabetismo atinge todas as regiões do país. Isso mostra que é
urgente o foco em políticas públicas para erradicá-lo, como já foi feito em
outros países. Nesse sentido, a educação a distância colabora nesse processo,
pois alcança lugares remotos do país e oferece um ensino mais personalizado, de
acordo com as necessidades e habilidades do aluno”, defende Alves.
A condição
de analfabeto funcional é caracterizada pela incapacidade de exercitar certas
habilidades de leitura, escrita e cálculo necessários para a participação ativa
da vida social em diversas dimensões. A permanência de dados preocupantes com
relação ao analfabetismo funcional pode ser diagnosticado de uma (das muitas)
maneiras: o acesso universal à educação, propiciou uma contingência
incalculável nas instituições escolares, mas, por outro lado, o processo de
escolarização fracassou em alguns pontos, tendo, assim, a frequência dos
alunos, porém, nula – sem conhecimento, sem ensino, sem acompanhamento, sem
solucionar as dúvidas que eclodiam na rotina escolar.
A concepção
e instalação de novos aparatos pedagógicos e linhas de aprendizagem
reformuladas, algumas propostas começam a brotar em sistemas de ensino, com um
objetivo em comum: erradicar o analfabetismo.
O ensino a
distância, popularizado nos últimos anos como um atributo necessário a
estudantes que anseiam certificação acadêmica, mostra-se um atrativo,
principalmente, para aqueles que acham que não se enquadram mais no ensino
tradicional, dentro de sala de aula, ou que se sentem intimidados em estudar
(com uma idade mais avançada) na companhia de outros alunos.
Explorando
os diversos recursos da tecnologia, com interface moderna e conteúdo
permanentemente atualizado, o sistema EAD oferece programações a distância com
conhecimento, capacitação profissional, além de uma pedagogia inovadora,
autonomia do aluno, interatividade entre aluno-professor, acesso ao ambiente
virtual de aprendizagem em qualquer tempo e lugar, através de celulares,
tablets, notebooks e computadores.
Segundo o
diretor de relações Eduardo Alves, o ensino a distância é a chave para
minimizar o alto índice de analfabetismo funcional. “Não é só a oferta de cursos que garante o
retorno da pessoa aos estudos, novas metodologias de ensino podem ser um
estímulo para esse estudante. Além de alfabetizá-lo, o EAD possibilita que ele
passe a dominar as ferramentas tecnológicas e seja inserido no mundo digital
também”, destaca.
Com o apoio
do EAD, os cursos direcionados para jovens e adultos poderiam ser ampliados. “A
inclusão social é uma necessidade do Brasil e a educação a distância é
essencial neste processo. Com materiais didáticos desenvolvidos para que o
aluno seja capaz de estudar sem a presença constante de um professor,
flexibilidade de horário e com um custo reduzido se comparado com as escolas
tradicionais”, conclui o diretor.
A palavra
inclusão nunca este tão em voga como nos últimos tempos. Fala-se em inclusão a
todo o instante, em diversas camadas da sociedade e, com isso, podemos observar
uma preocupação que cresce de maneira (ainda) sutil no ambiente escolar,
diagnosticando problematizações, realizando discussões, debates temáticos e
inserindo – no contexto base da palavra, as diversidades que completam nossa
realidade. Auxiliando, respeitando, humanizando e projetando ótimas referências
e esperanças. Atendendo e compreendendo a todos – sem exceção.