ATPC de 17 de outubro 2017
Aula de Trabalho Pedagógico Coletivo
Temas / Assuntos:
-Oficinas: Corresponsabilidade
na construção do conhecimento;
-Aplicação e
digitação das AAPs (Avaliação de Aprendizagem em processo);
-Reunião de
Pais.
Desenvolvimento
- Apresentação
da pauta do dia
- Leitura do
Poema: Lundu do Escritor Difícil - Mário
de Andrade
-Contextualizar
e relacionar o poema de Mário de Andrade com as ações do projeto “Oficina: corresponsabilidade
na construção do conhecimento”
-Socializar
fatos da reunião de pais e as oficinas realizadas com os alunos.
- Propor
estratégias para continuidades das oficinas
-Propor
estratégias para a aplicação e digitação das AAPs.
- Informes
de cursos em andamento e com inscrições abertas.
Professor Coordenador Martins Ramos,
Boa Leitura!
Dica de Curso:
Colegas professores, recomendo o curso ensino híbrido oferecido pela EFAP. Para mais informações acessem o link abaixo:
Link de acesso ao curso: clique AQUI Ensino Híbrido
O curso “Ensino Híbrido: personalização e tecnologia na educação” será voltado a todos os servidores da educação e tem como propósito auxiliar o professor a ter ferramentas para abrir o horizonte no caminho da personalização do ensino, tendo a tecnologia como aliada.
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Tela "Ambiente
do Brasil-Colônia, a dança do lundu", 1835 de Johann Moritz
Rugendas.(1802-1858)
Lundu do Escritor Difícil
Mário de Andrade
Eu sou um
escritor difícil
Que a muita
gente enquizila,
Porém essa
culpa é fácil
De se acabar
duma vez:
É só tirar a
cortina
Que entra
luz nesta escurez.
Cortina de
brim caipora,
Com teia
caranguejeira
E enfeite
ruim de caipira,
Fale fala
brasileira
Que você
enxerga bonito
Tanta luz
nesta capoeira
Tal-e-qual
numa gupiara.
Misturo tudo
num saco,
Mas gaúcho
maranhense
Que pára no
Mato Grosso,
Bate este
angu de caroço
Ver sopa de
caruru;
A vida é
mesmo um buraco,
Bobo é quem
não é tatu!
Eu sou um
escritor difícil,
Porém culpa
de quem é!...
Todo difícil
é fácil,
Abasta a
gente saber.
Bajé, pixé,
chué, ôh "xavié"
De tão fácil
virou fóssil,
O difícil é
aprender!
Virtude de
urubutinga
De enxergar
tudo de longe!
Não carece
vestir tanga
Pra penetrar
meu caçanje!
Você sabe o
francês "singe"
Mas não sabe
o que é guariba?
— Pois é
macaco, seu mano,
Que só sabe
o que é da estranja.