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segunda-feira, 18 de setembro de 2017

ATPC 19 DE SETEMBRO - 2017

                    ATPC- Aula De Trabalho Pedagógico Coletivo

Caros professores, na sequência do estudo e debates sobre a temática: “violência escolar” abordaremos no encontro desta terça-feira, os noticiários recentes sobre agressões sofridas por professores em local de trabalho.
Penso que a boa relação aluno/ professor em nossa escola, nos coloca fora destes noticiários, porém é salutar rever nossas ações e aprofundar nossos conhecimentos sobre: presença pedagógica; empatia e pertencimento. Sendo assim, proponho este debate, para tanto indico algumas leituras quem posto abaixo:   

Bom trabalho!


Professor Coordenador Martins Ramos. 




 A importância da relação Professor x Aluno 


Pensando em educação e principalmente na forma em que aprendemos ou apreendemos algum conteúdo, resolvemos focar nossa discussão nesse mês sobre o relacionamento entre professor e aluno. Essa é uma relação que frequentemente lembramos, seja ela positiva ou não. Nosso foco será como se dá essa interrelação professor-aluno de forma produtiva.

Muitas vezes buscamos nos nossos professores referências de comportamentos, valores e atitudes e quando esse vínculo torna-se positivo, levamos conosco como modelo de conduta. O professor não está apenas em sala de aula, nos ensinando apenas conteúdo escolar, ele nos ensina sobre a vida, como podemos lidar com os relacionamentos, nos ajudando a acreditar que podemos ser cuidados, pois muitas vezes essa relação está permeada pela paciência e benevolência.

Especialmente nos primeiros anos escolares, sabemos o quanto é importante para cada criança perceber, sentir, no olhar do professor que ela é bem-vinda, que aprender é bom. 

J. L. Moreno aborda em sua teoria a importância do ‘campo relaxado’, que nada mais é do que um local aonde podemos nos expor sem medo. Sem receio seremos mais criativos e espontâneos. Se a escola for um campo relaxado, em que o aluno estiver à vontade para se colocar, seja em forma de palavras e/ou comportamentos, o aprendizado poderá ser mais proveitoso.

O professor ajuda a criar esse campo a partir do seu jeito de lidar com os alunos, a forma de cobrar o conteúdo e principalmente como reconhece o desenvolvimento deles, comunicando-os.

Neste sentido, para nós pensar em educação é pensar num processo de aprendizagem que envolve professor-aluno como parceiros de uma caminhada que leva em conta a formação pessoal e profissional.

Nossos agradecimentos aos professores que no dia-a-dia de suas atribuições buscam colaborar com uma educação que de fato seja inclusiva, que respeitam a diversidade de seus alunos e têm como princípio que o acesso a educação  é direito de todos.



                   Professor e Aluno: entenda a importância dessa relação.

Uma relação extremamente importante para qualquer estudante, independentemente de sua idade ou seu grau de formação, é aquela que se estabelece com o educador. Já pensou que, se professores e alunos mantêm um bom relacionamento em sala de aula, o aprendizado se torna mais eficiente e passa a existir um maior engajamento de ambas as partes?

Como é a convivência em sua sala de aula?

Essa é uma pergunta essencial que educadores de todos os níveis de aprendizado devem se fazer. Afinal, ter uma boa convivência com os alunos, em vez de alimentar relações conflituosas e de tensão, é uma ótima forma de garantir um ambiente saudável, muito mais propício ao aprendizado.

Salas de aula com brigas constantes, alunos desafiando a autoridade do professor a todo momento e processos de intimidação definitivamente não favorecem a convivência adequada entre professores e alunos. Mas fato é que, infelizmente, essa tensão pode estar ainda mais presente no ensino de adolescentes da chamada geração Z.

Como estabelecer uma relação de confiança?

Para contornar esses desafios, é preciso estabelecer uma relação de confiança entre alunos e professores, já que, quando existe esse sentimento em sala de aula, os alunos têm mais disposição para aprender e os professores se sentem mais motivados para aprimorarem seu processo didático.

Mas como colocar isso em prática?
Comece pela transparência no estabelecimento de critérios avaliativos. Assim seus alunos saberão exatamente o que esperar em relação às notas, aos esforços de estudo e ao desempenho geral. Além disso, procure criar um ambiente em que seja possível questionar temas e aprender em conjunto, sem repreender perguntas e curiosidades, por mais básicas que sejam. Os alunos devem se sentir confortáveis para expressar suas dúvidas livremente.

E o que fazer com conflitos de personalidade?

Uma sala de aula sempre reúne um conjunto de vários tipos de personalidade, incluindo aí até mesmo a do professor. Alguns são mais tímidos, outros mais extrovertidos. Há aqueles que gostam de demonstrar conhecimento, aqueles que buscam afirmação, bem como aqueles que são extremamente inseguros. Sendo assim, como lidar de forma sustentável com essa diversidade, uma vez que os conflitos são naturais da vivência em sociedade?

Nesse contexto, é importante que o professor aja como um verdadeiro administrador de conflitos, a fim de estabelecer, da melhor forma possível, um equilíbrio entre todas essas personalidades. No caso, repreender atitudes desrespeitosas, garantir voz aos alunos mais tímidos e também estimular o convívio saudável entre eles passam a figurar entre as tarefas do educador.

Pertencimento.

Outra importante função do professor consiste em fomentar, dentro da sala de aula, o espírito de grupo e de pertencimento dos alunos. Esse sentimento deve estar presente para estimular o engajamento dos estudantes nos estudos e também na vida social escolar como um todo. Isso pode ser feito por meio de atividades em grupo, discussões em sala e constante estímulo à cooperação.

Diálogo


Independentemente dos tipos de personalidade dos alunos, é imprescindível que a relação seja permeada de muito diálogo. Assim, cada tarefa deve vir acompanhada de explicações sobre sua importância e respectiva pertinência para os propósitos educacionais do curso, fazendo com que o estudante compreenda ao máximo sua função. Se surgirem desentendimentos, tem-se automaticamente uma brecha para, mais uma vez, esclarecer propósitos e papéis. É preciso ter sempre em mente que o diálogo é a melhor reposta para os problemas em sala!

Fonte: http://appprova.com.br/professor-e-aluno/ acessado em 11/09/2017

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