ATPC DE 24/10/2017
Aula de Trabalho Pedagógico Coletivo.
Formador: Prof. Martins Ramos
Caros colegas Professores, no encontro de formação desta semana, o tema central será a Educação e tecnologia. Diante da repercussão de leis e projetos de lei e, sobretudo, a realidade em nossas escolas sobre o tema, elenquei cinco (5) textos de apoio e sugiro que para o encontro, vocês sintam-se à vontade para apresentar textos pertinentes ao assunto.
- Apresentação da Pauta do dia;
- Informes sobre cursos em andamento e inscrições abertas;
- Proposta de formação específica: Expedição office 365;
-Revisitar os textos de apoio;
-Debate e compartilhamento de boas práticas e/ou entraves na relação Educação / Tecnologia.
Bom estudo,
Prof. Coordenador Martins Ramos.
01 - Põe na roda: celular em sala de aula. Duração: 5:29.
Texto 02 - Como lidar
com os celulares em sala de aula
(Carolina Pignatari)
Olá
educadores!
Você é
daqueles que pega o celular toda hora? Se distrai fácil com os aplicativos do
aparelho? Ou é professor e não aguenta mais chamar a atenção dos seus alunos
quanto ao uso em sala de aula? Pois saiba que estamos lidando com a “geração
distraída”, que são as pessoas que prestam mais atenção a seus aparelhos
tecnológicos do que em qualquer outra coisa.
Aqui vamos
falar de algumas maneiras de lidar com essas distrações digitais em sala de
aula.
Para
educadores que são a favor do uso de novas tecnologias em seus métodos de
ensino, dispositivos digitais são uma ferramenta poderosa para a criação de uma
experiência educacional diferenciada e motivadora. Mas, aqueles que são um
pouco mais hesitantes, acham que os alunos usam os aparelhos para acessar o
Instagram ou Facebook, ou seja, seriam distrações que interferem com a
experiência educacional, ao invés de incentivar. A maioria dos educadores, no
entanto, acreditam que essas duas coisas ao mesmo tempo usadas no momento
certo, só tem a ajudar.
No meio de
todo esse debate, só tem uma coisa que é certa: os dispositivos digitais em
sala de aula vieram mesmo para ficar, seja fornecido pela escola ou usado
escondido pelo aluno. A questão não é mais “devemos permitir o uso desses
aparelhos em sala de aula?”, mas sim “agora que estão aqui, como não fazer com
que essas ferramentas digitais sejam uma distração para o aluno?”.
O site
Edudemic dá algumas dicas sobre esse assunto.
1- Destruir
o mito de que dá pra fazer várias coisas ao mesmo tempo
Pergunte a
qualquer estudante o que ele acha de mandar mensagem durante a aula. Com
certeza, ele vai responder que pode fazer as duas coisas ao mesmo tempo e
estava prestando atenção ao professor. Esse é o mito de “fazer várias coisas ao
mesmo tempo” em ação. Mesmo sem querer, a atitude acaba sendo reforçada em casa
por adultos quando, por exemplo, vão jantar e usam o tablet ou respondem um
email no celular durante a apresentação do filho.
A verdade é
que ser uma pessoa multitarefa, permite fazer várias coisas ao mesmo tempo, mas
não fazê-las bem. O problema é que realmente só temos um canal de atenção, e
adicionar mais coisas para prestar atenção, só vai “entupir” esse canal e você
não vai fazer nada muito bem.
O problema
em sala de aula é que o aluno vai falar que estava ouvindo o professor explicar
a matéria. Pode até ser verdade, mas ele não estará assimilando tudo como
deveria e estará perdendo detalhes importantes naqueles meros segundos em que
olha para o celular.
Se você
professor, está tendo esse problema em sala, uma boa ideia para combater o mito
da multitarefa é fazer um plano de aula sobre a atenção e foco. Esta lição não
tem de tomar muito tempo, e deve abranger atividades mais práticas, como por
exemplo, o teste da linha horizontal (Este site deixou de exibir o conteúdo.
Atualizado 11/08/2017) ou a ilusão “monkey business”.
2- Repense a
proibição dos smartphones em sala de aula
Algumas
escolas e professores têm regras rígidas a respeito da proibição de smartphones
e tablets em sala de aula. Apesar de compreensível, a efetividade dessas
proibições são discutíveis. Claro que mandar mensagens, entrar no Facebook ou
atender ligações devem mesmo ser banidas, mas a falta do aparelho inibe o
estudante de fazer pesquisa sobre algo que não entendeu ou ver uma imagem do
que está sendo explicado. Além do mais, para os jovens atualmente, os
smartphones são como uma parte do corpo e ficar sem eles, pode causar grande
ansiedade e se tornar a distração em si.
Não é também
para deixar tudo liberado para os alunos, mas é uma boa o professor tentar
fazer um plano de aula em que use a tecnologia junto com os jovens para
motivá-los e ajudar a ter mais responsabilidade no uso.
Outra
sugestão é estabelecer um dia por semana em que os estudantes devem deixar seus
smartphones de lado (numa caixa, talvez) e, assim, fazer uma aula mais
colaborativa e participativa com eles, com tarefas presenciais que seriam
impossíveis com o celular. Assim, eles não sentirão o efeito da proibição.
3- Escreva
como eles leem
Sabia que
nós lemos de forma diferente quando o texto é online ou no papel? Os leitores
de internet gostam mais de dar uma olhada geral, procurando por algo mais
profundo só quando alguma coisa chama atenção. A maioria não gosta de grandes
textos ininterruptos quando estão online. E os estudantes são assim.
Então,
quando for fazer textos para eles lerem, principalmente assuntos mais densos,
quebre com cabeçalhos, negritos e listas em tópicos, sempre com bastante
espaço. E quem sabe até, fazer um resumo do que está por vir para chamar a
atenção dos alunos. Como os jovens estão cada vez mais visuais, é sempre bom
também usar fotos, imagens e gráficos em seus textos.
4- Use suas
distrações para despertar o aprendizado
Sabia que
existem estilos de distrações online? Tem aluno que gosta de mandar mensagens,
outros que gostam de vídeo, outros que preferem games e por aí vai. Como usar
esses “estilos” no aprendizado? O professor pode pedir pro estudante que gosta
de mensagens, escrever um texto pelo celular e mandar pelo Whatsapp, por
exemplo. Ou então, o jovem que gosta de game pode criar uma história para um
novo jogo. Essas duas abordagens despertam o lado criativo e lógico dos
estudantes. E implicitamente, você vai estar ensinando como construir um
argumento, criar personagens, descrições, diálogos e muito mais. Aí, quando ele
for fazer uma prova de verdade, vai lembrar dessas lições que ele aprendeu
“brincando”.
Se o aluno
não tiver nenhuma preferência tecnológica e só pega o celular por comodismo
mesmo, tente fazê-lo trocar o aparelho por caneta e papel, incentivando-o a
escrever e rabiscar. Não importa seu método, o importante aqui é ter uma
abordagem mais individualizada para cada aluno, se possível.
5- Não poste
tudo na internet
Resista à
tentação de colocar todo o conteúdo das aulas online. Isso pode tirar a atenção
deles: “pra que prestar a atenção na aula se posso ler tudo online mais tarde”.
Só deixe disponíveis exercícios ou pesquisas que despertem a curiosidade dos estudantes
para o que foi ensinado em aula.
6- Crie
oportunidades para despertar a curiosidade fora do mundo virtual
Existe uma
razão para que os estudantes estejam sempre distraídos com seus smartphones e
tablets: eles são interessantes. Envolva os alunos com projetos que os desafiem
e lhes deem autonomia criativa. Use espaços ao ar livre como sala de aula.
Convide palestrantes convidados. Crie formas de aprendizagem em que eles tenham
que colocar a mão na massa, literalmente. Deixe os estudantes comandarem as
discussões, ao invés de ficar você muito tempo falando. Com um pouco de vontade
para agitar as coisas, você pode ser tão interessante quanto os celulares.
7- Ensine
perseverança (grit)
Isto posto,
é importante lembrar que um dos grandes pontos positivos dos aparelhos digitais
é que eles proporcionam gratificação imediata. Por isso, é muito recomendado
que os educadores ensinem seus alunos a ter “grit”. Mas o que é isso? “Grit” é
ter perseverança para alcançar seus objetivos maiores e a longo prazo, mesmo
enfrentando desafios e contratempos, envolvendo a parte psicológica como
controle de esforço, estratégia e táticas. Sabendo como fazer, os estudantes
aprendem a ter mais foco e controlar seus impulsos pela tecnologia.
Os
adolescentes tem uma mente muito dinâmica, então mexer em smartphones é quase
intuitivo. Desse modo, não tem mais como ignorar esse impulso. O que a escola
deve fazer é incorporar o gadget aos métodos de ensino. Deve-se achar um
meio-termo entre a proibição e a liberação do uso em sala de aula, com apoio
dos pais, professores e alunos.
O que
acontece é que estamos em uma época de transição em que não há regras
estabelecidas nesse quesito. Os educadores devem tentar vários modos de uso e
chegar ao melhor resultado para a aprendizagem.
Até mais!
Carolina
Pignatari
acessado 20/10/2017
Texto 04 - Como transformar o uso do celular em sala de aula em um
aliado da tecnologia na educação?
( Luísa França)
A realidade das novas gerações é completamente distinta do
que outras pessoas viveram em outras épocas, não é mesmo? Agora, boa parte dos
jovens possui um smartphone, tendo acesso rápido às toneladas de informações e
interações a cada minuto.
Vendo sob essa perspectiva, fica bastante claro que somente
lousa, giz e cadernos não são mais suficientes para manter essa geração
motivada e interessada em aprender, certo? E embora o uso do celular em sala de
aula seja abominado por grande parte dos educadores, cada dia mais
profissionais da área se perguntam: há como torná-lo um aliado da educação?
É exatamente sobre esse assunto que vamos falar nesse texto.
Continue a leitura e confira como usar a tecnologia a seu favor durante as
aulas!
Desenvolvendo estratégias produtivas
O telefone móvel já faz parte da vida de mais de 50% da
população brasileira. E isso inclui, claro, muitas crianças e jovens. Por isso,
proibir o uso do celular em sala de aula pode acabar se revelando um tiro no
pé, já que essa atitude pode criar um grande abismo entre a escola e a vida
pessoal dos estudantes.
O aparelho pode se tornar um rico instrumento de
aprendizagem. A grande maioria dos smartphones atuais possui inúmeros recursos
que podem ser utilizados nesse sentido: câmeras, gravador de voz, mapas, além
de, é claro, o acesso à internet. Estar conectado em sala de aula não
necessariamente significa distração e perda de foco. Quando bem direcionada,
essa alternativa é também uma maneira de aprender como pesquisar, coletar dados
e referências e inteirar-se de assuntos atuais em tempo real. Ou seja, o aluno
acaba se tornando o protagonista do próprio aprendizado.
Em uma aula de geografia sobre a América, por exemplo, que
tal incentivar os alunos a buscarem em seus dispositivos móveis os dados
recentes sobre demografia, política, aspectos sociais e curiosidades inerentes
aos países pertencentes ao continente?
Obviamente, o uso de celular em sala de aula sem nenhuma
estratégia ou tipo de controle não é, absolutamente, recomendado. O ideal é que
o professor consiga, junto da coordenação, desenvolver práticas pedagógicas que
insiram o aparelho móvel de maneira lúdica e voltada para o estímulo da
curiosidade do aluno.
Inserindo o uso do celular em sala de aula
Quando utilizados da maneira correta, os celulares em sala de
aula têm o poder de melhorar sobremaneira a motivação e o nível de aprendizagem
dos alunos. Além disso, possuem a grande vantagem de serem ferramentas
magníficas de apoio ao professor. Por meio deles, é possível incrementar as
aulas e oferecer conteúdos mais interativos e que despertem o interesse genuíno
do aluno em participar do processo.
Até mesmo as tão temidas redes sociais, como Facebook e
Whatsapp, podem ser direcionadas para uso em sala de aula. A criação de grupos
de discussão e debates sobre determinado assunto é um bom exemplo disso. Além
de promover maior participação do aluno, elas permitem que a atividade se
expanda para além do período escolar e instigue os jovens a buscar referências
na internet para basearem seus argumentos e opiniões.
Outra possível maneira de inserir o uso de celulares em sala
de aula de maneira construtiva é por meio da produção de conteúdo digital. Com
as câmeras de foto e vídeo dos aparelhos cada vez mais sofisticadas e potentes,
é possível propor atividades que explorem esses recursos. Criação de
telejornais, entrevistas e produção de filmes curtos estão entre as opções.
Inclusive a nova febre mundial no quesito jogos, o Pokémon
Go, com sua proposta de aliar personagens fictícios a elementos reais — a
chamada realidade aumentada —, pode ser utilizado como ferramenta para promover
a integração entre os alunos que se interessam pelo jogo e a realização de
atividades em grupo e visitas guiadas a museus e parques, por exemplo.
Por fim, além de todas as possibilidades que o celular
apresenta somente por ter recursos digitais e amplo acesso à internet, já
existe também um sem número de ferramentas educacionais gratuitas,
especialmente desenvolvidas com o objetivo de auxiliar o professor. Tais
ferramentas, como o AppProva, por exemplo, além de aumentar sobremaneira o
engajamento dos alunos em sala de aula, acaba facilitando a vida do educador
também. Isso porque é possível otimizar o tempo utilizado na elaboração e
correção de exercícios, assim como identificar de maneira mais certeira as
dificuldades de seus alunos, entre muitas outras funcionalidades.
Até mesmo a gigante Google já se atentou para o fato de que
os dispositivos móveis podem ser grandes aliados na educação. A empresa tem uma
linha de aplicativos exclusivamente desenvolvida para fins educacionais: o
Google for Education.
Regulando a prática
Apesar de as mudanças de estratégias educacionais —
permitindo o uso do celular em sala de aula com fins de aprendizagem —
representarem um grande avanço pedagógico, visto que as estratégias
tradicionais de ensino mostram-se a cada dia menos eficazes, é sempre prudente
ter um certo cuidado. Há momentos e momentos para utilizar dispositivos móveis
durante as aulas. E é importante que os alunos tenham consciência (e
respeitem!) essa determinação.
Há momentos e momentos para utilizar dispositivos móveis
durante as aulas.
Em certas ocasiões, pode ser difícil para o professor, por
exemplo, controlar de perto o que cada aluno está realmente fazendo ao mexer em
seu celular: participando da atividade proposta ou simplesmente navegando sem
propósito pelas redes sociais. Daí a importância de se estruturar estratégias e
propostas que facilitem a vida do educador, utilizando ferramentas certeiras e
que engajem verdadeiramente os alunos.
Por isso, é fundamental que os professores, junto da
coordenação pedagógica da escola, possam elaborar propostas educacionais
bastante claras nesse sentido, e que deem todo o suporte necessário aos
profissionais da educação. Assim, os celulares poderão passar de vilões a
protagonistas dos processos de aprendizagem e educação.
E você, gostou de aprender sobre o uso do celular em sala de
aula? Acha que o artigo foi útil? Então talvez você também se interesse em
saber mais sobre o que é Ensino Híbrido e como pode implementá-lo na sua
escola. Confira tudo sobre o assunto neste outro texto publicado aqui no blog!
Luísa França.
http://appprova.com.br/uso-do-celular-em-sala-de-aula/ acessado em 20/10/2017.
Texto 05 - Como usar o celular em sala de aula?
(Camila Achutti)
Boas práticas , Dicas , Metodologia e Sala de Aula ,
Tecnologia e Inovação
Essa é a pergunta que eu mais escuto em termos práticos
durante as palestras e andanças por aí. Os questionadores se colocam numa
posição confrontadora, como se eu não soubesse o que eles passam em sala de
aula se os alunos estiverem com o celular ligado.
Eu sei! Sei como ninguém, pois durante as formações e
palestras para eles mesmos eles ficam com o celular na mão, tiram foto, olham o
whatsapp, ficam loucos com as notificação. Eles mesmos. Sempre peço um momento
estátua para que eles possam refletir sobre seus próprios conceitos.
Os celulares são extensões do próprio corpo para os nativos
digitais. E não é a Camila falando, foi o sr. Marc Prensky (aliás leiam o livro
dele, intitulado “Nativos Digitais”). Pedir para que eles desliguem essas
extensões não é a situação mais confortável para eles, certo?
Então separei algumas dicas para vocês. Mas a essência é:
ocupe o celular do jeito que você acredita que será mais proveitoso. E aí vão
algumas possibilidades (lembrando que elas são inúmeras e só dependem da sua
imaginação):
Busca por informação: essa é a mais simples de todos os usos.
Invente a posição do Guardião da Verdade, o Guardião da Curiosidade e faça
deles uma espécie de exploradores das informação. Estudantes e professores
podem consultar dados específico em segundos.
Para realizar Quizzes e Testes: essa é uma das mais legais.
Durante a aula, os alunos podem realizar, confortavelmente a partir do celular,
pequenos testes e simulados previamente criados pelo professor. Desta forma, o
professor pode obter em tempo real informações sobre o conhecimento de seus
alunos e a eficácia da sua explicação. Além de deixar a aula mais leve. Tem um
milhão de formas e apps disponíveis.
Repositórios de Sinônimos e Dicionário: dicionários não são a
coisa mais prática do mundo, já celulares são incríveis que permitem tirar
qualquer dúvida instantaneamente.
Cronômetro: aulas, exercícios, testes e apresentações sempre
são mais produtivas se tiverem hora para começar e terminar. Se eles tiverem
que deixar o celular no cronômetro, perder tempo no Whatsapp vai ser quase
impossível.
Gravador: com o celular podemos gravar explicações do
professor em sala para ser consultada posteriormente, ou até fazer trabalhos
que envolvam entrevistas e vídeos. Lembrando que sempre devemos pedir permissão
para fazer esse tipo de gravação.
Calculadora e Gráficos: alguns aplicativos permitem realizar
todas as operações próprias de uma calculadora científica, gerar gráficos e se
tornar ótimos aliados no aprendizado de matemática e aquisição de visão
espacial.
Controlar o ruído na sala de aula: sabia que seu telefone
celular pode dizer quando o nível de ruído ultrapassa os limites estabelecidos.
E aí vira uma competição entre eles e podemos até fazer algumas tentativas de
deixar eles trabalharem independente monitorando o silêncio.
Entender produtividade: existem apps que medem o tempo
dedicado a uma tarefa específica e assim podemos entender e discutir como anda
nossa produtividade, o que pode ser útil para professores e alunos.
Agora é hora de testar, errar, testar de novo e ser feliz : )
Camila Achutti
https://www.entretantoeducacao.com.br/como-usar-o-celular-em-sala-de-aula/?gclid=Cj0KCQjwg7HPBRDUARIsAMeR_0iRx_LE3chzzWPR8cRz0Msic_gHRdatqa9CBZXdaNmBcIcfYoh8vm4aAhPeEALw_wcB acessado em 20/10/2017.
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