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segunda-feira, 28 de agosto de 2017

ATPC 29 e 30 de Agosto


                          Aula de Trabalho Pedagógico Coletivo



Caros  professores, no encontro desta semana vamos elaborar coletivamente, a pauta da reunião de pais. Relacionar os alunos (ensino fundamental) com rendimentos insatisfatórios para a ação que envolverá escola, alunos e pais. Revisitaremos  o portal FOCO APRENDIZAGEM para verificação do desempenho por turma nas AAP (Avaliação de Aprendizagem em Processo) dos bimestres: 1.º e 2.º. Destacaremos os cursoS de formação em andamento; com inscrições abertas e os previstos. 













Temas/Assuntos:

Reunião de Pais;
Replanejamento segundo semestre;
Cursos de formação continuada.


Professor Coordenado Martins Ramos


                                     REPLANEJAMENTO 2017

                                                   Introdução

No cotidiano escolar, muitas vezes, as urgências acabam sendo priorizadas. Entretanto, a proposta, neste momento dedicado ao replanejamento, é redirecionar o olhar e refletir sobre os aspectos da gestão pedagógica na perspectiva do que é importante e possível executar, no segundo semestre, para alcançar os resultados almejados. Nesse sentido, a equipe escolar precisa organizar os fluxos de trabalho típicos da rotina, mas, sobretudo, analisar os resultados obtidos, tanto nas avaliações internas da escola quanto nas avaliações externas, que se encontram na Plataforma Foco Aprendizagem, para elaborar, executar e monitorar o plano de ação, com vistas às metas estabelecidas para este ano. Nessa perspectiva, a ação de replanejar se constitui em planejar atividades ou projetos para apoiar as aprendizagens, sem perder de vista a continuidade das ações relativas ao desenvolvimento do currículo. É necessário, portanto, que a gestão pedagógica – pautada pelo tempo que resta para o encerramento do ano letivo – se desenvolva com intencionalidade para corrigir rumos e com expectativas de aprendizagem e metas a serem alcançadas, visando modificar situações que precisam ser melhoradas na escola. Em suma, todas as ações, em que se configura o replanejamento, devem estar voltadas para que as aprendizagens dos estudantes aconteçam.




ESCOLA: UM ORGANISMO QUE RESPIRA, PULSA E SE MOVIMENTA




Pessoas que atuam e interagem no espaço denominado escola é que a constituem como um organismo vivo. Como tal, ela assume um outro contorno com a chegada de novos estudantes, novos professores, com mudanças na equipe de gestão ou no quadro de funcionários, manifestando novos desafios. É o que faz dela um organismo que respira, pulsa e se movimenta em cadências diferenciadas a cada etapa do ano letivo. Em função disso, não podemos descuidar do clima escolar, que se faz e refaz no ambiente educativo por meio das relações interpessoais que nele ocorrem. Para promover o convívio e a interação favoráveis, é preciso desenvolver a confiança entre todos, o acolhimento, o respeito e a valorização das diferenças, utilizando o diálogo e a mediação. Nesse contexto, o acolhimento ultrapassa o sentido atribuído às ações de boas-vindas e integração iniciais e se configura, para além delas, na definição de estratégias contínuas de uma educação inclusiva e integral, como:

a) No apoio às aprendizagens – por meio de uma organização diferenciada da sala de aula, pensando nos tempos e espaços adequados para as atividades de reforço e recuperação e também para a continuidade das atividades aos estudantes que precisam ser estimulados por novos desafios, ou seja, estratégias diversificadas para atender aos diferentes grupos de estudantes que estão em fase de aquisição da base alfabética, bem como, aqueles que necessitam de maior atenção para o desenvolvimento da competência leitora e escritora no Ciclo de Alfabetização; o foram identificados, já nas atividades intensivas do início do ano, como um grupo que vem acumulando defasagens em sua trajetória escolar; o acompanham sem dificuldade o desenvolvimento do currículo e, para continuarem avançando, requer novos desafios; o são jovens transferidos do ensino regular e adultos que retornam aos estudos, na modalidade EJA, trazendo consigo expectativas diversas;  necessitam de atendimento especializado para fortalecer suas capacidades e/ou de ação pedagógica para promover sua integração sociocultural: Ø oriundos de população itinerante; Ø atendidos em classes localizadas em assentamentos, na zona rural, nas escolas indígenas, quilombolas, em classes hospitalares, em centros de internação e em unidades prisionais; Ø imigrantes;

b) Na ATPC, como espaço formativo e de estudo, em que aconteça a integração dos docentes, a articulação das áreas de conhecimento e que se proporcione o desenvolvimento de ações coletivas e colaborativas. Esse é um espaço de planejamento, replanejamento, acompanhamento e avaliação de toda ação educativa.

c) No acompanhamento da sala de aula – ação cuja finalidade é observar e identificar os diferentes aspectos da aprendizagem merecedores de atenção. Para tanto, a equipe escolar deve construir um roteiro de observação ou fazer uso de protocolos de acompanhamento disponíveis na plataforma Foco Aprendizagem . O uso de instrumentos de acompanhamento das práticas de sala de aula conduz a análises claras e precisas, que permitem discussões aprofundadas e intervenções adequadas para que a escola alcance os resultados que almeja, ou seja, a aprendizagem dos estudantes.
d) Na avaliação, uma vez que o processo avaliativo acompanha toda a complexidade do trabalho pedagógico e deve partir da premissa de que todos aprendem e de que há diferentes ritmos de aprendizagem.

                                          CORRIGINDO RUMOS




 No momento do replanejamento, propomos que o grupo-escola faça uma reflexão sobre o que foi exitoso e o que precisa ser revisto nas definições que pautaram o plano de ação6 elaborado no início do ano letivo, com a finalidade de corrigir rumos, propondo ações para o 2º semestre.


                        POSSIBILIDADES DO COMO FAZER


Refletir sobre as proposições advindas da equipe escolar, no planejamento, é o ponto de partida para repensar a trajetória que os estudantes percorreram na construção do conhecimento, ao longo do primeiro semestre, e propor novos percursos para a prática pedagógica no 2º semestre. Essas proposições podem não ser as mais inovadoras ou as mais adequadas, mas, certamente, são a melhor opção, porque nascem do “rio que corre pela nossa aldeia”.
Assim, o planejamento representa uma primeira aproximação de estruturas adequadas a uma realidade, tornando-se, através de sucessivos replanejamentos, cada vez mais apropriado para enfrentar a problemática desta realidade. Estas medidas favorecem a passagem gradativa de uma situação existente para uma situação desejada, que se delineia por meio de uma ação docente atenta a sua prática e às aprendizagens dos estudantes, reconhecendo os diferentes itinerários e anseios que trazem consigo, observando aqueles que atingiram o esperado e têm de continuar aprendendo e aqueles que ainda estão em processo, partindo da premissa de que todos podem aprender, sem exceção, e que cada um se desenvolve de um jeito próprio, num ritmo particular




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