Caros professores, entramos em novembro e em nosso primeiro
encontro (*ATPC) no mês da consciência negra, vejo como pertinente e salutar
propiciar momentos de reflexão e revisitação em nossa proposta pedagogia e
planos de ensino. Sob a luz da legislação e documentos internos debateremos
sobre o ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA.
Sugiro que façam as leituras apresentadas abaixo, e tragam para nossa reunião contribuições que favoreçam nosso encontro. Sabemos que o dia 19 de novembro (sábado), será um dia de reposição, então seria possível realizar uma atividade com alunos e comunidade sobre o tema em questão?
Pensem em outras atividades e as apresentem no encontro.
Sugiro que façam as leituras apresentadas abaixo, e tragam para nossa reunião contribuições que favoreçam nosso encontro. Sabemos que o dia 19 de novembro (sábado), será um dia de reposição, então seria possível realizar uma atividade com alunos e comunidade sobre o tema em questão?
Pensem em outras atividades e as apresentem no encontro.
* ATPC (Aula de Trabalho Pedagógico Coletivo).
Boa leitura!
Professor Coordenador: Martins Ramos.
Tema: A África no currículo escolar.
Texto 1 Vídeo: África no currículo escolar
Texto 2: LEI 10.639/03 E O ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA. (Leandro Carvalho
Mestre em
História).
ESTRATÉGIAS
DE ENSINO
A Lei
10.639/03, que versa sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira e
africana, ressalta a importância da cultura negra na formação da sociedade
brasileira.
O ensino da história e cultura afro-brasileira e africana no Brasil sempre foi lembrado nas aulas de História com o tema da escravidão negra africana. No presente texto pretendemos esboçar uma reflexão acerca da Lei 10.639/03, alterada pela Lei 11.645/08, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas, públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio.
O ensino da história e cultura afro-brasileira e africana no Brasil sempre foi lembrado nas aulas de História com o tema da escravidão negra africana. No presente texto pretendemos esboçar uma reflexão acerca da Lei 10.639/03, alterada pela Lei 11.645/08, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas, públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio.
Uma primeira
reflexão que devemos fazer é sobre a palavra escravo, que foi sempre atribuída
a pessoas em determinadas condições de trabalho. Portanto, a palavra escravo
não existiria sem o significado do que é o trabalho e das condições para o
trabalho.
Quando nos
referimos, em sala de aula, ao escravo africano, nos equivocamos, pois ninguém
é escravo – as pessoas foram e são escravizadas. O termo escravo, além de
naturalizar essa condição às pessoas, ou seja, trazer a ideia de que ser
escravo é uma condição inerente aos seres humanos, também possui um significado
preconceituoso e pejorativo, que foi sendo construído durante a história da
humanidade. Além disso, nessa mesma visão, o negro africano aparece na condição
de escravo submisso e passivo.
A Lei
10.639/03 propõe novas diretrizes curriculares para o estudo da história e
cultura afro-brasileira e africana. Por exemplo, os professores devem ressaltar
em sala de aula a cultura afro-brasileira como constituinte e formadora da
sociedade brasileira, na qual os negros são considerados como sujeitos
históricos, valorizando-se, portanto, o pensamento e as ideias de importantes
intelectuais negros brasileiros, a cultura (música, culinária, dança) e as
religiões de matrizes africanas.
Com a Lei
10.639/03 também foi instituído o dia Nacional da Consciência Negra (20 de
novembro), em homenagem ao dia da morte do líder quilombola negro Zumbi dos
Palmares. O dia da consciência negra é marcado pela luta contra o preconceito
racial no Brasil. Sendo assim, como trabalhar com essa temática em sala de
aula? Os livros didáticos já estão quase todos adaptados com o conteúdo da Lei
10.639/03, mas, como as ferramentas que os professores podem utilizar em sala
de aula são múltiplas, podemos recorrer às iconografias (imagens), como
pinturas, fotografias e produções cinematográficas.
Uma boa
indicação de material didático para abordar esse conteúdo são os materiais
intitulados A Cor da Cultura, que variam entre livros animados, entrevistas,
artigos, notícias e documentários, disponíveis em http://www.acordacultura.org.br/– material
importante que ressalta a diversidade cultural da sociedade brasileira.
Outro importante material sobre a história da
África, o qual os professores poderão utilizar como suporte teórico para a
compreensão da diversidade étnica que constitui o continente africano, é a
coleção História Geral da África, que tem aproximadamente dez mil páginas,
distribuídas em oito volumes. Criada e reeditada por iniciativa da Organização
das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a coleção aborda
desde a pré-história do continente africano até os anos 1980, e está disponível
para download gratuito em http://www.dominiopublico.gov.br.
O ensino da
história e cultura afro-brasileira e africana, após a aprovação da Lei
10.639/03, fez-se necessário para garantir uma ressignificação e valorização
cultural das matrizes africanas que formam a diversidade cultural brasileira.
Portanto, os professores exercem importante papel no processo da luta contra o
preconceito e a discriminação racial no Brasil.
Leandro
Carvalho
Mestre em
História
Fonte: http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/lei-10639-03-ensino-historia-cultura-afro-brasileira-africana.htm acessado em 29/10/2016.
3- Sugestão
Site do projeto "A cor da cultura"
SOBRE O
PROJETO
A Cor da
Cultura é um projeto educativo de valorização da cultura afro-brasileira, fruto
de uma parceria entre o Canal Futura, a Petrobras, o Cidan - Centro de
Informação e Documentação do Artista Negro, a TV Globo e a Seppir - Secretaria
especial de políticas de promoção da igualdade racial. O projeto teve seu
início em 2004 e, desde então, tem realizado produtos audiovisuais, ações
culturais e coletivas que visam práticas positivas, valorizando a história
deste segmento sob um ponto de vista afirmativo.
Professor Coordenador: Martins Ramos.
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