Hora de Estudar

domingo, 25 de setembro de 2016

ATPC DE 27 de setembro


Caros Professores, no encontro passado (20 de setembro), nossas aulas foram desenvolvidas com base nos seguintes tópicos:
a) Todo professor é professor de leitura?
b) O que significa fluência leitora?
c) Leitura deve ter espaço central nas aulas?
d) Ler e reler em voz alta ajudam a melhorar a compreensão do texto?
e) Sarau e leitura dramática são boas atividades para trabalhar a fluência?
f) Professores estão com novo olhar sobre as atividades de leitura?

 Pois bem, nas ATPCs   desta terça-feira dia 27 de setembro daremos continuidade, porém serão aulas práticas, uma oficina de leitura.  Sugiro que leiam os textos de apoio que postei abaixo e que cada Professor leve para o encontro um texto do gênero Fábula.  A apresentação do texto ficará a critério do(a) professor (a), podendo ser: dramatização; leitura em voz alta; em PPT; em vídeo. Não importa o formato, o importante que tenhamos textos para nossos trabalhos que serão a matéria prima do encontro.
Boa leitura!

Professor Coordenador: Martins ramos



Texto 1:        
Não Acredito em barbeiros

Um homem foi ao barbeiro. E enquanto tinha seus cabelos cortados conversava com ele. Falava da vida e de Deus. Dai a pouco, o barbeiro incrédulo não aguentou e falou:
- Deixa disso, meu caro, Deus não existe!
- Por quê?
- Ora, se Deus existisse não haveria tantos miseráveis, passando fome! Olhe em volta e veja quanta tristeza. É só andar pelas ruas e enxergar!
- Bem, esta é a sua maneira de pensar, não é?
- Sim, claro!
O freguês pagou o corte e foi saindo, quando avistou um maltrapilho imundo, com longos e feios cabelos, barba desgrenhada, suja, abaixo do pescoço. Não aguentou, deu meia volta e interpelou o barbeiro:
- Sabe de uma coisa? Não acredito em barbeiros!
- Como?
- Não acredito. Pois se existissem barbeiros, não haveria pessoas de cabelos e barbas compridas!
- Ora, eles estão assim porque querem. Se desejassem mudar, viriam até mim!
Ao que o homem respondeu:
- Entendeu agora?

                                                                              Autor Desconhecido



Texto 2:                              
               O homem e a água


O rei queria casar sua filha com um homem sábio. Então ele fez um concurso em que o candidato tinha que dar uma grande demonstração de sabedoria.
Porém, aos candidatos foi dito somente, que venceria o concurso, aquele que levasse à princesa um presente que refletisse um desejo do próprio candidato.
Foi dito também que o escolhido teria o seu desejo realizado pelo próprio rei.
Os fidalgos se prepararam, pois a bela princesa era muito cortejada.
No dia da festa realizada para a ocasião, viu-se muitos presentes e entre eles alguns muito cobiçados. De todos, três chamaram mais atenção: O primeiro levou um pote de ouro e disse que o seu desejo era ter 10 vezes o peso da princesa em ouro. O rei então perguntou o porquê daquele desejo.
Este é para que não falte riqueza para sua filha majestade.
O segundo levou o mapa de suas terras e disse que seu desejo era ter todo o reino em suas mãos. E o rei perguntou-lhe o porque do desejo.
Quero ter todas as terras para dar muitos poderes a princesa majestade.
O terceiro entrou com um lindo e grande jarro bordado com fios de ouro, porém só continha água.
E todos riram.
Ele disse que o seu desejo era ser igual a água.
O rei não entendeu, mas, perguntou o motivo do desejo. E o jovem continuou.
Majestade, a água pode ser sólida, líquida, gasosa e se adapta a qualquer superfície. Tem o maior poder de flexibilidade. E assim terei a condição ideal para me adaptar a qualquer circunstância que a vida requerer, para atender aos desejos da princesa:
No inverno, tomarei posse de todas as terras como o gelo do continente. Teremos então muito poder.
Na primavera, serei líquido para garimpar nos córregos e rios as pepitas de ouro que guardam seus leitos.
Teremos então muita riqueza.
No verão, serei as nuvens que regarão as plantações, para alimentar os rebanhos e o nosso povo. Assim não faltará alimento no reino.
Todos ficaram em silêncio quando o rei perguntou:
E no outono? -
No outono promoverei festas ao meu povo, mostrando-lhes com minha presença constante, que faço parte de suas vidas. É como a água, presente em todos os lugares e corpos. Nesta forma, teremos o reinado de maior comunhão com o povo e por isso, o mais próspero.

- Esse desejo eu não posso lhe conceder. Disse lhe o rei.
- Isto não é preciso meu rei, basta me conceder o que puder e desejar, que eu deverei me adaptar.

Todos então se curvaram diante daquele jovem, quando o rei o escolheu para desposar a princesa, reconhecendo, que embora tivesse pouco para dar naquele momento, teria muito a contribuir para o reino ao longo de sua vida.

Autor Desconhecido



Texto 3:            
 A Fábula do Rei e suas 4 Esposas


Era uma vez... um rei que tinha 4 esposas.
Ele amava a 4ª esposa demais, e vivia dando-lhe lindos presentes, jóias e roupas caras. Ele dava-lhe de tudo e sempre do melhor.
Ele também amava muito sua 3ª esposa e gostava de exibi-la aos reinados vizinhos.
Contudo, ele tinha medo que um dia, ela o deixasse por outro rei.
Ele também amava sua 2ª esposa.
Ela era sua confidente e estava sempre pronta para ele, com amabilidade e paciência. Sempre que o rei tinha que enfrentar um problema, ele confiava nela para atravessar esses tempos de dificuldade.
A 1ª esposa era uma parceira muito leal e fazia tudo que estava ao seu alcance para manter o rei muito rico e poderoso, ele e o reino.
Mas, ele não amava a 1ª esposa, e apesar dela o amar profundamente, ele mal tomava conhecimento dela.
Um dia, o rei caiu doente e percebeu que seu fim estava próximo.
Ele pensou em toda a luxúria da sua vida e ponderou:

É, agora eu tenho 4 esposas comigo, mas quando eu morrer, com quantas poderei contar?
Então, ele perguntou à 4ª esposa:

Eu te amei tanto, querida, te cobri das mais finas roupas e jóias. Mostrei o quanto eu te amava cuidando bem de você. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?
De jeito nenhum! respondeu a 4ª esposa, e saiu do quarto sem sequer olhar para trás.
A resposta que ela deu cortou o coração do rei como se fosse uma faca afiada.
Tristemente, o rei então perguntou para a 3ª esposa:

Eu também te amei tanto a vida inteira. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?
Não!!!, respondeu a 3ª esposa.
A vida é boa demais!!! Quando você morrer, eu vou é casar de novo.
O coração do rei sangrou e gelou de tanta dor.
Ele perguntou então à 2ª esposa:

Eu sempre recorri a você quando precisei de ajuda, e você sempre esteve ao meu lado. Quando eu morrer, você será capaz de morrer comigo, para me fazer companhia?
Sinto muito, mas desta vez eu não posso fazer o que você me pede! respondeu a 2ª esposa.
O máximo que eu posso fazer é enterrar você!
Essa resposta veio como um trovão na cabeça do rei, e mais uma vez ele ficou arrasado.
Daí, então, uma voz se fez ouvir:

Eu partirei com você e o seguirei por onde você for... O rei levantou os olhos e lá estava a sua 1ª esposa, tão magrinha, tão mal nutrida, tão sofrida...
Com o coração partido, o rei falou:

Eu deveria ter cuidado muito melhor de você enquanto eu ainda podia...
Na verdade, nós todos temos 4 esposas nas nossas vidas...
Nossa 4ª esposa é o nosso corpo.
Apesar de todos os esforços que fazemos para mantê-lo saudável e bonito, ele nos deixará quando morrermos...
Nossa 3ª esposa são as nossas posses, as nossas propriedades, as nossas riquezas. Quando morremos, tudo isso vai para os outros.
Nossa 2ª esposa são nossa família e nossos amigos. Apesar de nos amarem muito e estarem sempre nos apoiando, o máximo que eles podem fazer é nos enterrar...
E nossa 1ª esposa é a nossa ALMA, muitas vezes deixada de lado por perseguirmos, durante a vida toda, a Riqueza, o Poder e os Prazeres do nosso Ego...
Apesar de tudo, nossa Alma é a única coisa que sempre irá conosco, não importa aonde formos...
Então...

Cultive...

Fortaleça...

Bendiga...

Enobreça...

sua Alma agora!!!

                                                                       Autor Desconhecido



                                               PAUTA N.º29/16 


  ATPC 27 DE SETEMBRO, 2016 – das 9:50h. às 12:20h.


"Ler fornece ao espírito materiais para o conhecimento, mas só o pensar faz nosso
 o que lemos".                               John Locke


  • OBJETIVOS:
  •  Formação continuada;
  •  Debater sobre a importância da leitura;
  •  Refletir sobre as diversas formas de leitura;
  •  Propiciar aos professores momento de análise suas ações pedagógicas;
  • TEMAS/ CONTEÚDOS:
  • Textos:   “Não Acredito em barbeiros”, “O homem e a água”, “A Fábula do Rei e suas 4 Esposas”.
  • Textos sugeridos pelos professores do gênero fábula;
  •  Apresentação de estratégias e atividades de leitura;
  •  DESENVOLVIMENTO:
  •  Leitura da pauta no blog pedagógico – martinsramos.blogspot.com.br;
  • Leitura compartilhada dos textos sugeridos pelo coordenador;
  • Apresentação dos textos sugeridos pelos professores;
  •  Socializar as ações desenvolvidas no processo de formação leitora dos alunos;
  •  Analisar estratégias de leitura desenvolvidas pelos professores;
  •  Relacionar os textos dos especialistas às ações desenvolvidas na escola;
  •  Assinar a Ata da reunião anterior, assinar ficha de presença.
  •  Informes: cursos em andamento; inscrições de docentes 2017; fechamento do bimestre.
  •          Bom trabalho a todos,
  • Professor Coordenador E.F
  • Claudenir Martins Ramos                    
  • Setembro/2016


3 comentários:

  1. Fico feliz em ver um texto meu utilizado em tão valoroso espaço educacional. E pela hora postado, percebo que o professor Martins Ramos, tem uma dedicação especial e rara na coordenação.
    O texto referido "O homem e a água" consta junto a outros no livro "O Eremita Urbano I" e o "O Eremita Urbano II" em meu site www.odylanor.com.br

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  2. Ao Professor Coordenador Martins Ramos, fiz a sugestão do site www.odylanor.com.br, apenas por achar que pode gostar de outros textos que lá existem, do tipo e nível de reflexão que gosta. Inclusive, são em maioria desconhecidos dos brasileiros, por eu não ter veiculado meus escritos pelas mídias corporativas.

    Parabéns por sua dedicação à coordenação.

    Odylanor Havlis

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  3. Email de Odylanor Havlis : odylanor@oi.com.br

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